Educação Física

Valências Físicas (1º ano)
Resistência Geral 
      
     É um dos componentes básicos do rendimento desportivo, podemos definir como a capacidade que permite: Resistir psíquica e fisicamente à instalação da fadiga,diminuindo assim o risco de lesões, já que muitas estão associadas à fadiga, recuperar rapidamente dos efeitos do treino ou competição, realizar esforços de intensidade diversa, sob fadiga, suportar o ritmo de jogo até ao final, mantendo um nível de execução técnica elevado durante todo o jogo. 
Resistência Aeróbia
      É a capacidade do indivíduo em sustentar um exercício que proporcione um ajuste cárdio-respiratório e hemodinâmico global ao esforço, realizado com intensidade e duração aproximadamente longas onde a energia necessária para realização desse exercício provém principalmente do metabolismo oxidativo. A melhoria da resistência aeróbia provoca os seguintes resultados nos atletas: aumento do volume do coração; aumento do número de glóbulos vermelhos e da taxa de oxigênio transportado pelo sangue; uma capilarização melhorada nos tecidos resultando numa melhor difusão de oxigênio; aperfeiçoamento dos mecanismos fisiológicos de defesa orgânica; redução da massa corporal; melhora da capacidade de absorção de oxigênio; redução da freqüência cardíaca no repouso e no esforço; diminuição do tempo de recuperação; pré-disposição para um ótimo rendimento no treinamento de resistência anaeróbia; aumento na capacidade dos atletas para superar uma maior duração nas sessões de treinamento.
Resistência Anaeróbia
      A qualidade física que permite um atleta a sustentar o maior tempo possível uma atividade física numa situação de débito de oxigênio. É a capacidade de realizar um trabalho de intensidade máxima ou sub-máxima com insuficiente quantidade de oxigênio, durante um período de tempo inferior a três minutos. O desenvolvimento da resistência anaeróbia em atletas de alto nível possibilita o prolongamento dos esforços máximos mantendo a velocidade e o ritmo do movimento, mesmo com o crescente débito de oxigênio, da conseqüente fadiga muscular e o aparecimento de uma solicitação mental progressiva. A melhoria da resistência anaeróbia está correlacionada aos seguintes efeitos e características nos atletas: aumento das reservas alcalinas do sangue; aumento da massa corporal; melhoria da capacidade psicológica; aperfeiçoamento dos mecanismos fisiológicos de compensação; melhores possibilidades para os atletas apresentarem variações de ritmos durante as performances. 
Força Máxima
      A força máxima (Fmáx.) é a maior tensão que pode ser executada, voluntariamente, pelos músculos numa determinada posição, ou seja, é o valor mais elevado de força que o sistema neuromuscular de um indivíduo consegue desenvolver com uma contracção máxima. É uma capacidade que serve de base ao desenvolvimento das outras formas de manifestação de força, sendo calculada, através da quantidade máxima de peso/força numa repetição única (1 repetição máxima – 1 RM). 

Força Dinâmica

     É o tipo de qualidade na qual a força muscular se diferencia da resistência produzindo movimento, ou seja, é a força em movimento. Na maioria dos casos de treinamento esta qualidade física é desenvolvida nas fases de preparação física geral. Pode ser chamada também como força máxima, força pura ou força isotônica. A força dinâmica pode dividir-se em dois subtipos: Força absoluta, que é o valor máximo de força que uma pessoa pode desenvolver num determinado movimento; Força relativa, que é o quociente entre força absoluta e o peso corporal da pessoa.

Força Estática

     Ocorre quando a força muscular se iguala à resistência não havendo movimento. É a força que explica o fato que ocorre a produção de calor mas não ocorrendo o movimento, é também conhecida como força isométrica. A força estática não está evidente em muitos desportos e sim em situações especiais das disputas onde ocorrem oposições para os gestos específicos da modalidade.
 
Força Explosiva
      É a capacidade que o atleta tem de exercer o máximo de energia num ato explosivo. Pode ser chamado também de potência muscular. A força explosiva deve ser considerada em treinamento desportivo como força de velocidade, exigindo assim que os movimentos de força sejam feitos com o máximo de velocidade. Aconselha-se à força explosiva, um trabalho precedente de coordenação de domínio do corpo, sendo que, após o mesmo, empregar pequenas cargas com uso de medicinebol, sacos de areia, pesos leves, entre outros, pela necessidade de não perder-se velocidade de movimentos, além do uso de pequenas cargas possibilitar um maior número de repetições de exercícios.

Força Resistente
      É a capacidade mista de força e resistência, permitindo manter ou repetir exercícios ou ações com um determinado nível de força, de forma constante, durante um longo período. Ou seja, é a capacidade de resistir ao aparecimento da fadiga nos esforços/competições que solicitam uma participação de força como é o caso do futebol.
Força de Reação
      Presente na capacidade do sistema neuromuscular passar da contração excêntrica para a contração concêntrica. Visa potencializar a energia elástica presente nos movimentos dos jogadores, através da corrida e dos saltos, particularmente, nos músculos extensores dos membros inferiores, permitindo ao jogador concretizar de forma dinâmica e rápida as ações especificas do jogo.
Velocidade de Reação
      É a capacidade que permite reagir a um estímulo característico do jogo (visual, sonoro, tátil), o mais rápido possível. A Reação a estímulos pode ser de dois tipos: Reação Simples, Reação Complexa. No futebol, a velocidade raramente se apresenta na sua forma pura mas sim associada à força rápida, à resistência e às capacidades coordenativas. Assume um papel decisivo na resposta às diversas situações/ações técnico/tácticas do jogo. Uma das características mais importantes na apreciação individual de um jogador é a sua velocidade (capacidade para reagir, para executar e se deslocar ).
Velocidade de Resistência
      Resulta da combinação da velocidade e da resistência e podemos defini-la como capacidade de realizar ações frequentes e repetidas, durante o jogo, à máxima velocidade. Objetivando o aumento da capacidade para produzir energia através do sistema anaeróbio de forma rápida e contínua e acelerando a recuperação após a realização de exercícios de elevada intensidade.
Velocidade de Deslocamento
      É a forma de manifestação da velocidade que permite percorrer o máximo espaço na unidade de tempo, depende em grande parte do dinamismo dos processos nervosos atuantes no sistema motor e que tem como variáveis principais as fibras de contração rápida. Pode-se considerar a velocidade de movimentos dependendo de três fatores: amplitude de movimentos, força dos grupos musculares como fatores coadjuvantes, eficiência do sistema neuromotor como fator básico. Muitos autores citam a velocidade como a capacidade motora mais importante no rendimento desportivo do futebol atual. Por isto a velocidade é cada vez mais o indicador do nível do jogo.
Coordenação
      São capacidades que permitem coordenar os gestos motores mais complexos, utilizar racionalmente as habilidades motoras adquiridas e adaptá-las rapidamente às novas situações, permitindo executar movimentos de forma coordenada, eficaz e precisa, tanto em situações previsíveis como imprevisíveis. As capacidades coordenativas dizem respeito aos processos de organização, controle e regulação do movimento, ajudando no domínio de situações que exigem uma resposta rápida (reação motora) e racional, constituem a base de uma boa capacidade de aprendizagem, permitem identificar a posição do próprio corpo, ou parte dele, numa relação espaço-temporal, possibilitando uma economia de energia, já que, mais depressa e eficazmente poderão ser aprendidos movimentos novos ou difíceis, aumentando o equilíbrio mesmo em situações complexas, possibilitando a execução de gestos motores ou técnicos de acordo com ritmos pré-determinados.
Flexibilidade
      É uma qualidade física evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo num determinado sentido e que depende tanto da mobilidade articular como da elasticidade muscular. Os exercícios exigem um músculo estirado ou em extensão, que deve ser máxima, desde sua origem até o seu ponto de inserção. A musculação pode limitar a flexibilidade mas, se combinado com o trabalho de força, esse prejuízo pode ser evitado, já que sabe-se que não existe impedimentos para a coexistência entre flexibilidade e hipertrofia muscular nas mesmas zonas corporais. O calor auxilia muito o trabalho de flexibilidade. O treinamento da flexibilidade deve ter sessões frequentes, sempre seguido de um aquecimento. Quando for constatado o aparecimento de dores, deve-se interromper as sessões para que não ocorra qualquer tipo de lesão mais séria. O bom desenvolvimento da flexibilidade facilita o aperfeiçoamento da técnica do desporto em treinamento, dá condições de melhora na agilidade, força e velocidade, auxilia como fator preventivo contra lesões e contusões, entre outros, e provoca um aumento na capacidade mecânica dos músculos e articulações, ocorrendo assim, um aproveitamento econômico de energia durante o esforço.
Flexibilidade Estática
      Ocorre quando se mantém uma determinada posição durante um certo tempo. Está relacionada com a amplitude do movimento sem ênfase na velocidade (flexão do tronco à frente, de forma lenta, tocando no chão com a ponta dos dedos).
Flexibilidade Dinâmica 
      Quando há uma mobilização, normalmente brusca dos segmentos corporais e com retorno quase imediato à posição inicial. Relaciona-se com a capacidade para conseguir uma determinada amplitude de movimento a uma certa velocidade.
Equilíbrio
      É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade.
  • Equilíbrio Estático, é o equilíbrio conseguido numa determinada posição, e não deve ser treinado em separado nas sessões de preparação física devendo fazer parte dos treinos dos gestos técnicos específicos do desporto visado; 
  • Equilíbrio Dinâmico, é o equilíbrio conseguido em movimento e que depende do dinamismo dos processos nervosos, e seu desenvolvimento é obtido pela aplicação de exercícios técnicos do desporto em treinamento, podendo ser trabalhado juntamente com os fundamentos técnicos da modalidade; 
  • Equilíbrio Recuperado, é a recuperação do equilíbrio numa posição qualquer e, embora deva ser treinado em conjunto com os gestos técnicos, muitas vezes se impõe um preparo especial paralelo pela evidência de uma deficiência dessa valência em atletas.   

    Resistência Muscular Local 
          É a qualidade física que permite o atleta realizar no maior tempo possível a repetição de um determinado movimento com a mesma eficiência. O treinamento da resistência muscular localizada ( RML) está condicionada por variáveis fisiológicas e psicológicas como: as condições favoráveis de circulação sanguínea local, uma grande concentração de mioglobina nos músculos locais o que permite o maior armazenamento de sangue a nível muscular, a capacidade de consumo de oxigênio durante o esforço e a capacidade psicológica de resistir a uma repetição de esforço no mesmo grupo muscular. 
         O desenvolvimento da RML apresenta alguns efeitos favoráveis: capacidade para execução de um número elevado de repetições dos gestos específicos desportivos; melhor elasticidade dos vazos sanguíneos; melhor capilarização dos músculos treinados; melhor utilização de energia; acumulação mais lenta de metabólitos nos músculos; maiores possibilidades para um trabalho posterior de desenvolvimento de qualquer tipo de força.

    Descontração

          Qualidade física neuromuscular oriunda da redução da tonicidade da musculatura esquelética, apresentando-se sob dois aspectos: descontração diferencial, é a valência física que permite a descontração dos grupos musculares que não são necessários à execução de um ato motor específico, colaborando para a eficiência mecânica dos gestos desportivos, além dos atletas executarem as técnicas desportivas específicas com um máximo de economia energética; descontação total, é a valência física que capacita o atleta recuperar-se dos esforços físicos realizados, estando ligada a processos psicológicos onde tem como variável principal a mente.
      ATIVIDADES 

      1. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira: 
      a. Resistência geral   
      b. Resistência aeróbia
      c. Resistência anaeróbia
      d. Força máxima
      e. Força dinâmica
      f. Força estática
      g. Força explosiva
      h. Força resistente
      i. Força de reação
    (  ) É a capacidade do indivíduo em sustentar um exercício que proporcione um ajuste cárdio-respiratório e hemodinâmico global ao esforço, realizado com intensidade e duração aproximadamente longas;
    (  ) É a maior tensão que pode ser executada, voluntariamente, pelos músculos numa determinada posição;
    (  ) Ocorre quando a força muscular se iguala à resistência não havendo movimento. 
    (  ) Podemos definir como a capacidade que permite: Resistir psíquica e fisicamente à instalação da fadiga,diminuindo assim o risco de lesões; 

    (  ) É a capacidade que o atleta tem de exercer o máximo de energia num ato explosivo. Pode ser chamado também de potência muscular. 
    (  )  Visa potencializar a energia elástica presente nos movimentos dos jogadores, através da corrida e dos saltos, particularmente, nos músculos extensores dos membros inferiores, permitindo ao jogador concretizar de forma dinâmica e rápida as ações especificas do jogo.
    (  ) é o tipo de qualidade na qual a força muscular se diferencia da resistência produzindo movimento, ou seja, é a força em movimento.
    (  ) É a capacidade mista de força e resistência, permitindo manter ou repetir exercícios ou acções com um determinado nível de força, de forma constante, durante um longo período.
    (  ) A qualidade física que permite um atleta a sustentar o maior tempo possível uma atividade física numa situação de débito de oxigênio.

    2. Assinale  V para verdadeiro e F para falso:
    (  ) Velocidade de resistência é a capacidade que permite reagir a um estímulo característico do jogo (visual, sonoro, tátil), o mais rápido possível. 

    (  ) As capacidades coordenativas dizem respeito aos processos de organização, controle e regulação do movimento, ajudando no domínio de situações que exigem uma resposta rápida (reação motora) e racional;
     
    (  ) A velocidade de reação resulta da combinação da velocidade e da resistência e podemos defini-la como capacidade de realizar ações frequentes e repetidas, durante o jogo, à máxima velocidade. 
    (  ) Velocidade de Deslocamento é a forma de manifestação da velocidade que permite percorrer o máximo espaço na unidade de tempo, depende em grande parte do dinamismo dos processos nervosos atuantes no sistema motor e que tem como variáveis principais as fibras de contração rápida.
     
    3.  Marque a alternativa correta: "É a capacidade do indivíduo executar movimentos de grande amplitude, por si só ou sob influência de forças exteriores, através da mobilidade articular e da elasticidade muscular [...]"     
    a. velocidade          b. força          c. flexibilidade          d. equilíbrio          e. Resistência
     4. Marque a alternativa correta: "É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade".        
      a. velocidade         
      b. força         
      c. flexibilidade         
      d. equilíbrio         
      e. resistência
       5. Marque a alternativa incorreta:   
      a. a flexibilidade estática ocorre quando se mantém uma determinada posição durante um certo tempo.    
      b. flexibilidade dinâmica é quando há uma mobilização, normalmente brusca dos segmentos corporais e com retorno quase imediato à posição inicial.    
      c. flexibilidade estática está relacionada com a amplitude do movimento com ênfase na velocidade (flexão do tronco à frente, de forma lenta, tocando no chão com a ponta dos dedos).    
      d. flexibilidade dinâmica relaciona-se com a capacidade para conseguir uma determinada amplitude de movimento a uma certa velocidade.    
      e. nenhuma das alternativas está incorreta.
    1. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
         
    (1)Equilíbrio Estático    

    (2)Equilíbrio Dinâmico
    (3)Equilíbrio Recuperado  
     
    (  ) é a recuperação do equilíbrio numa posição qualquer e, embora deva ser treinado em conjunto com os gestos técnicos, muitas vezes se impõe um preparo especial paralelo pela evidência de uma deficiência dessa valência em atletas. 

    (  ) é o equilíbrio conseguido em movimento e que depende do dinamismo dos processos nervosos, e seu desenvolvimento é obtido pela aplicação de exercícios técnicos do desporto em treinamento, podendo ser trabalhado juntamente com os fundamentos técnicos da modalidade;  
    (  ) é o equilíbrio conseguido numa determinada posição, e não deve ser treinado em separado nas sessões de preparação física devendo fazer parte dos treinos dos gestos técnicos específicos do desporto visado;

    1. Explique o que é resistência muscular.

    2. O desenvolvimento da RML apresenta alguns efeitos favoráveis, cite-os:

    9. Complete a seguinte frase: ________________é a qualidade física neuro muscular oriunda da redução da tonicidade da musculatura________________.
     

    10. Cite os dois tipos de descontração muscular e explique-os.

     

 

FUTSAL (2º ano)


HISTÓRIA DO FUTSAL

O futebol de salão ou futsal começou a ser praticado em 1930 por jovens frequentadores da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo e em Montevidéu, no Uruguai. Devido à dificuldade para encontrar campos de futebol, improvisaram "peladas" nas quadras de basquete e hóquei aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte.
Para os uruguaios, o criador do futsal foi o professor Juan Carlos Ceriani Gravier, da ACM de Montevidéo. Nesta associação, um grupo de jovens alunos, empolgados com o sucesso do futebol uruguaio, praticavam-no como recreação em quadras de basquete.
Assim, o professor Ceriani preparou algumas regras do futsal em 1933, tomando como base quatro esportes: basquete, handebol, futebol e pólo-aquático. Do basquete, além da quadra, adaptou a falta pessoal, a troca de jogadores e o tempo total de jogo; do handebol, o fato de não poder marcar gols de qualquer distância; do futebol, sua condição e do pólo-aquático, quase todas as regras sobre o goleiro.
Entretanto, os brasileiros, argumentam que o jogo praticado no Uruguai não estava ainda organizado e poderia ser praticado por cinco, seis e até sete jogadores. Nas décadas de 30 e 40, este "protótipo" do que viria a ser o futebol de salão era intensamente praticado nas ACMs dos dois países.
Alcançando grande notoriedade, o futsal foi introduzido em Clubes Sociais com E.C. Sírio (pela pessoa de Habib Mahfuz), Sociedade Esportiva Palmeiras (por Vinícius Fanucchi), São Paulo Futebol Clube (Raul Leite), A. A. São Paulo (Orlavro Donice), Clube Atlético Ipiranga (Nílton Freire), Banco do Brasil (Ciro Fontão de Sousa), S.C. Corinthians (Pedro Ortiz Filho), Associação Portuguesa de Desportos (Osvaldo Navega de Almeida e Artur Sarges Guerra).
Apenas em 1952, o professor Habib Mahfuz criou a primeira Liga de Futebol de Salão dentro da Associação Cristã de Moços, em São Paulo e implantou a ideia de criar a Federação Paulista de Futebol de Salão, o que aconteceu em 14 de junho de 1955. Um ano antes, havia sido fundada a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro, mais antiga do Brasil.
A criação de torneios projetou o esporte para a imprensa através de grandes nomes da comunicação na época, como Raul Tabajara e José Antônio Inglêz (Gazeta Esportiva).
Em 1956, Luiz Gonzaga de Oliveira, da Federação Paulista de Futebol de Salão criou o primeiro Livro de Regras, posteriormente adotadas pela FIFUFA (Federação Internacional de Futebol de Salão).
Outro fato que dá ao Brasil a paternidade do futebol de salão é o fato da Federação Uruguaia de Futebol de Salão ser fundada em 1965, onze anos depois da brasileira.
Para se ter uma ideia da importância que este tema tem, tanto para o Brasil, como para o Uruguai, basta dizer que em 1967, com a finalidade de esclarecer o mesmo, Luiz Gonzaga, com o apoio de João Havelange ( então presidente da Confederação Brasileira de Deporto) organizaram no Rio de Janeiro o I Congresso das Federações de Futebol de Salão. Assistiram ao congresso catedráticos de educação física ligados às ACMs (do Brasil e do Uruguai). Tudo indica que a primeira das conclusões a que chegaram foi que o futebol de salão é um esporte genuinamente brasileiro.

 

COMO SE JOGA

O futsal é disputado em quadras de 24 a 42m de comprimento por 14 a 22m de largura. A bola pesa entre 410 e 500g e tem de 53 a 62cm de circunferência. As metas medem três metros de largura por dois de altura, à frente das quais demarcam-se áreas cujas linhas são equidistantes quatro metros da linha de gol. O objetivo do jogo é marcar tentos, como no futebol association, mas algumas regras são exclusivas do futsal. O arremesso lateral e o arremesso de canto são cobrados com os pés; após a quinta falta coletiva, a equipe infratora é punida com a cobrança de um tiro livre direto, sem barreira, do local onde foi cometida a falta; o atleta que cometer cinco faltas será desclassificado e o goleiro deve sempre repor a bola em jogo, com a mão ou com os pés, quatro segundos após defendê-la e de modo que não atravesse a linha central sem que primeiro toque o piso, ou um jogador. A partida tem a duração de quarenta minutos (dois tempos de vinte) para adultos e de trinta minutos (dois tempos de 15) para juvenis.
FUNDAMENTOS DO FUTSAL

 

 

Domínio
            Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensiná-la é o de levar a criança a recepcioná-la com as diversas partes do corpo.
            Classificações de determinadas habilidades de domínio.
Controle
            Controlar a bola é diferente de dominá-la. Enquanto esta ação trata-se da recepção da bola, aquela se refere a mantê-la no ar, com toques de uma e de outras tantas partes do corpo, sem deixá-la cair ao chão. É o que as crianças chamam de embaixadinhas.
Condução
            A condução é quando se leva a bola pela quadra de jogo. Uma regra básica: a bola deve estar próxima do condutor. Essa condução pode ser feita em linha reta, daí o nome de retilínea. Também em ziguezague, e, portanto, sinuosamente. As outras faces para se conduzir são interna e externa. A de frente é ineficaz.
Chute
            O chute surge quando do contato da criança com a bola em direção à meta
adversária ou para afastar o perigo de um ataque adversário. O primeiro seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo. Logo, chute sempre é a mesma coisa, o que muda é o objetivo. Quais seriam as possíveis trajetórias de chute? Rasteira, meia-altura e alta. Quais seriam os tipos, as maneiras de chutar? Com o dorso ou de peito de pé, de bate-pronto ou semi-voleio, de voleio ou sem-pulo, de bico e por cobertura.


Cabeceio
            A exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro de equipe A exemplo do chute e do passe, o cabeceio pode ter diferentes trajetórias, isto é, pode ser em linha reta, para o alto ou em direção ao chão. O local onde se toca na bola determinará as diferentes trajetórias. Cabeceouse no meio da bola, ela sai em linha reta. Cabeceou-se embaixo da bola, ela vai para o alto. Cabeceou-se em cima, ela desce.


Passe
            O passe só acontece quando há duas pessoas. Passa-se quando um alguém envia abola para um outro alguém. Em geral passa-se a bola com os pés, mas também pode sair um passe com a cabeça, com o peito, a coxa, o ombro.
            O passe é classificado quanto à distância, à trajetória (altura), à execução (parte do corpo), ao espaço de jogo (quadra) e à habilidade.
- Distância: Curto - até 4 metros; Médio - 4 a 10 metros; Longo - acima de 10 metros.
- Trajetória: Rasteiro, meia altura, parabólico.
- Execução: Interna, externa, anterior (bico), solado, dorso.
- Espaço de Jogo: Lateral, diagonal, paralelo.
- Passes de Habilidade: Coxa, peito, cabeça, calcanhar, ombro, parabólico ou cavado.


Drible
            O drible é feito com posse de bola. Quem dribla, procura, com bola, passar por um adversário. Esse "passar pelo adversário" exigirá, algumas vezes, velocidade, outras apenas mudança de direção, outras, criatividade, ginga e outras ainda, todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, uma coisa é certa: o que dificulta a habilidade de marcar é a perda do equilíbrio. Logo, o drible eficaz é aquele que provoca no outro o desequilíbrio.
Finta
            Finta, ao contrário do drible, é realizada sem bola. Ainda que quem finta esteja sem bola, o faz com o objetivo de obtê-la. O professor que ensina a fintar tem o objetivo de levar a criança a enganar o seu adversário para receber a bola. Outros nomes, dependendo da região do país, são sinônimos de finta: desmarcação, balanço, gato, vai e vem, pique falso.
Marcação
            Quem marca tem o objetivo de desarmar quem tem a bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a; também objetiva impedir que o adversário receba a bola. Quem ensina a marcar tem o objetivo de fazer que essas coisas sejam possíveis.
Explicação da técnica de marcação em dois momentos:
- o que se ensina para a criança quando o adversário está com bola.
-        o que se ensina quando ele não tem a bola.
 No primeiro caso, ensinam-se três coisas básicas. A obrigação de quem marca é fazer todo o possível para não ser driblado e ainda evitar que o adversário chute contra a sua meta. Com o tempo, e isso já não é mais básico, ensinam-se outras coisas: marcar o pé de passe e chute, fechando o lado forte de saída e ação do adversário; empurrar o adversário contra a linha lateral da quadra, diminuindo o ângulo de passe e chute.
Antecipação
            Antecipa-se quando se toma à frente do adversário. Classificada a antecipação em ofensiva e defensiva. Penso que, quanto aos objetivos, podem ser mesmo distintos: para roubar a bola e iniciar um ataque com uma condução, um passe ou chute; para desarmar, chutando a bola para fora ou sem direção definida; para recepcionar a bola, neste caso, um atacante antecipa o defensor. Em todos os casos, quem antecipa dá à equipe uma vantagem.
Proteção de Bola
            Proteger significa manter a posse de bola quando marcado diretamente por um adversário. Porém, não se trata de drible. Técnica para proteger a bola: quem protege deve antecipar o lado que o oponente quer entrar a fim de realizar o desarme. A oposição deve ser feita com o tronco e o braço.
Habilidade do Goleiro
            Habilidades do goleiro: pegada, reposição, lançamento, defesas altas, defesas baixas, saídas de gol, jogo de quadra.
Defensivas

1. Pegada: é quando o goleiro faz, com as mãos, uma resistência à bola. Quando a bola vem alta, os polegares do goleiro devem voltar-se para dentro. Quando a bola vem baixa e rasteira, os polegares devem voltar-se para fora. E para bolas vindas a altura do tronco, o goleiro deve fazer o encaixe.
2. Defesas altas e baixas: as que são realizadas da linha do quadril para cima.
            Enquanto as defesas baixas são do quadril para baixo. Relevante que estas defesas dependerão, minimamente, de duas variáveis: força e velocidade da bola.
Observe:
- para bolas fortes e velozes que vêm na direção do goleiro, sugere-se espalmar.
- Se a bola vier fora do alcance do goleiro, sugerem-se quedas laterais e saltos.
- Para bolas fracas e lentas: sugere-se a pegada.


Ofensivas

1. Reposição: acontece quando, com o uso das mãos, o goleiro coloca a bola em jogo na sua meia-quadra. A reposição deve visar um companheiro bem colocado ou um espaço livre. Deve ser feita com segurança, não expondo a equipe a investidas do adversário.
2. Lançamento: é diferente da reposição apenas num ponto: é feito na meia-quadra de ataque. Com a nova regra do arremesso de meta, onde não é necessário repor abola na sua meia-quadra defensiva, esta habilidade será ainda mais utilizada.
3. Jogo de quadra: caracterizado pela utilização das habilidades domínio(recepção), passe, chute e drible (se for na quadra de ataque). Tanto melhor se o goleiro for hábil nas quatro. Entretanto, minimamente, precisa ser bom pelo menos em duas: domínio e passe ou domínio e chute.

    

REGRAS BÁSICAS DO JOGO DE FUTSAL

1- O atleta quando expulso da partida não deverá ficar no banco de reservas e nem retornar a mesma. O seu time ficará 2 minutos com 4 jogadores ou até que sofra um gol; então assim será permitido entrar um outro jogador para recompor a sua equipe.
2- A bola estará fora de jogo quando sair completamente quer pelo solo ou pelo alto das linhas laterais ou de fundo.
3- Quando o atleta da mesma equipe ao cobrar uma falta atrasa a bola para o goleiro e ela entra diretamente no gol, o tento não será válido e deverá ser marcado um arremesso de canto a favor da equipe adversária.
4- Na hora do pênalti o goleiro deverá ficar sobre a linha do gol, podendo movimentar-se exclusivamente sobre ela.
5- No lateral ou no escanteio se um atleta do futsal arremessar a bola contra a sua própria meta e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido.
6- No lateral se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido.
7- No escanteio se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro o tento será válido.
8- No arremesso lateral é suficiente que a bola esteja apoiada no solo colocada sobre ou junto a linha demarcatória da lateral, do lado de fora da quadra de jogo, podendo mover-se levemente.
9- Se o goleiro do futsal demora mais que 4 segundos para executar o arremesso de meta , um tiro livre indireto (dois lances), será concedido em favor da equipe adversária, colocando-se a bola sobre a linha da área de meta e no ponto mais próximo onde ocorreu a infração.
QUADRA DE FUTSAL

ATIVIDADE COMPLEMENTAR
1.      Em relação a história do Futsal, marque V para verdadeiro e F para falso:
(   ) O futebol de salão ou futsal começou a ser praticado em 1930 por jovens frequentadores da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo e em Montevidéu, no Paraguai.
(    ) Devido à dificuldade para encontrar campos de futebol, improvisaram "peladas" nas quadras de basquete e hóquei aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte.
(    ) O professor Ceriani preparou algumas regras do futsal em 1933, tomando como base quatro esportes: basquete, handebol, futebol e voleibol.
(    ) Em 1952, o professor Habib Mahfuz criou a primeira Liga de Futebol de Salão dentro da Associação Cristã de Moços, no Rio de Janeiro e implantou a ideia de criar a Federação Carioca de Futebol de Salão, o que aconteceu em 14 de junho de 1955.
(    ) Em 1956, Luiz Gonzaga de Oliveira, da Federação Paulista de Futebol de Salão criou o primeiro Livro de Regras, posteriormente adotadas pela FIFUFA (Federação Internacional de Futebol de Salão).
2.      Especifique as medidas relacionadas a quadra, a bola e as metas do futsal.
3.      Cite algumas regras que diferenciam o futebol do futsal.
4.      Qual a duração de uma partida de futsal (juvenil e adulto).
5.      Quais os fundamentos do futsal?
 
6.      Marque a única opção incorreta:
a.       O atleta quando expulso da partida não deverá ficar no banco de reservas e nem retornar a mesma. O seu time ficará 2 minutos com 4 jogadores ou até que sofra um gol; então assim será permitido entrar um outro jogador para recompor a sua equipe.
b.      A bola estará fora de jogo quando sair completamente quer pelo solo ou pelo alto das linhas laterais ou de fundo.
c.       Quando o atleta da mesma equipe ao cobrar uma falta atrasa a bola para o goleiro e ela entra diretamente no gol, o mesmo será válido e deverá ser marcado um arremesso de canto a favor da equipe adversária.
d.      Na hora do pênalti o goleiro deverá ficar sobre a linha do gol, podendo movimentar-se exclusivamente sobre ela.
e.       No lateral ou no escanteio se um atleta do futsal arremessar a bola contra a sua própria meta e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido.
7.      Marque a única opção correta:
a.       No lateral se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o gol será válido.
b.      No escanteio se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro o gol não será válido.
c.       No arremesso lateral é suficiente que a bola esteja apoiada no solo colocada sobre ou junto à linha demarcatória da lateral, do lado de fora da quadra de jogo, podendo mover-se levemente.
d.      Se o goleiro do futsal demora mais que 6 segundos para executar o arremesso de meta , um tiro livre indireto (dois lances), será concedido em favor da equipe adversária, colocando-se a bola sobre a linha da área de meta e no ponto mais próximo onde ocorreu a infração.
e.       Nenhuma das opções está completamente correta.

CONHECIMENTOS BÁSICOS DA ANATOMIA E FISIOLOGIA (2° ano)


  O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida.
    Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmoniam as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida.

    

SISTEMA LOCOMOTOR

O sistema muscular e o sistema esquelético fazem parte do sistema locomotor. Esse sistema é responsável pelos inúmeros movimentos, inclusive a locomoção que conseguimos desenvolver.
 SISTEMA MUSCULAR
Em nosso corpo humano existe uma enorme variedades de músculos, dos mais variados tamanhos e formato, onde cada um tem a sua disposição conforme o seu local de origem e de inserção. Temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo.
O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, onde toda essas contrações musculares são controladas e coordenadas pelo cérebro.
Os músculos estão envolvidos em todo e qualquer tipo de movimento que o organismo pode realizar. Metade do peso corporal provém deles. São órgãos que podem ser de três tipos: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético.
O músculo liso é encontrado na parede de órgãos ocos, e apresenta contração involuntária. É o único tipo de músculo presente nos animais invertebrados.
O músculo estriado cardíaco constitui o miocárdio (músculo do coração) e apresenta contração involuntária. O músculo estriado esquelético constitui a maior parte do nosso organismo. Os músculos dessa categoria são responsáveis pelas contrações e movimentos voluntários do corpo. Podem ter seu volume e tamanho aumentados com exercícios físicos. Esses músculos ligam-se aos ossos por meio de tendões. Quando um músculo se movimenta, ele se contrai e puxa o osso ao qual está ligado, mas para que ocorra o movimento, o outro músculo também precisa se contrair para o lado contrário.
Com o termo "músculo" nos referimos a um conjunto de células musculares organizadas, unidas por tecido conectivo. Cada célula muscular se denomina fibra muscular. No corpo humano há três tipos de músculos: Estriado, voluntário ou esquelético. Liso, involuntário. Cardíaco.

Músculo esquelético estriado ou voluntário
      É avermelhado, de contração brusca, e seus movimentos dependem da vontade dos indivíduos. Constitui o tecido mais abundante do organismo e representa de 40 a 45% do peso corporal total.
        A carne que reveste os ossos é tecido muscular. Esses se encontram unidos aos ossos do corpo e sua contração é que origina os movimentos das distintas partes do esqueleto, e também participa em outras atividades como a eliminação da urina e das fezes. A atividade do músculo esquelético está sob o controle do sistema nervoso central e os movimentos que produz se relacionam principalmente com interações entre o organismo e o meio externo.
        Chama-se de estriado porque suas células aparecem estriadas ou raiadas ao microscópio, igual ao músculo cardíaco. Cada fibra muscular se comporta como uma unidade. Um músculo esquelético tem tantas unidades quanto fibras. Por isso se define como multi unitário. O movimento é feito por contração da fibra muscular.
Músculo liso ou involuntário
       Suas fibras não apresentam estriações e por isso são chamados de liso. Tendem a ser de cor pálida, sua contração é lenta e sustentada, e não estão sujeitos à vontade da pessoa; de onde deriva seu nome de involuntário.
Esse músculo reveste ou forma parte das paredes de órgãos ocos tais como a traqueia, o estômago, o trato intestinal, a bexiga, o útero e os vasos sanguíneos. Como um exemplo de sua função, podemos dizer que os músculos lisos comprimem o conteúdo dessas cavidades, intervindo desta maneira em processos tais como a regulação da pressão arterial, a digestão etc.
         A regulação de sua atividade é realizada pelo sistema nervoso autônomo e hormônios circulantes. As fibras do músculo liso são menores e mais delicadas do que as do músculo esquelético. Não se inserem no osso, mas atuam como paredes de órgãos ocos.
Músculo cardíaco ou miocárdio
        Forma as paredes do coração, não está sujeito ao controle da vontade, tem aspecto estriado. Suas fibras se dispõem juntas para formar uma rede contínua e ramificada. Portanto, o miocárdio pode
contrair-se em massa. O coração responde a um estímulo do tipo " tudo ou nada", daí que se classifique como unitário simples. O músculo cardíaco se contrai ritmicamente 60 a 80 vezes por minuto.
SISTEMA ESQUELÉTICO OU SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO
O sistema esquelético é formado por um conjunto de ossos que podem ser de vários tipos (longos chatos, curtos e irregulares). Além da sustentação do corpo, os ossos também produzem células do sangue e servem como reserva de cálcio. Ligados aos músculos por meio de tendões, realizam movimentos responsáveis pela locomoção.
Na união dos ossos existem cartilagens, que são responsáveis por não deixarem que ocorra atrito e eventual desgaste ósseo.
Do esqueleto fazem parte também os ligamentos. Eles são encontrados nas articulações e se prendem firmemente nos tecidos ósseos. Às vezes pode ocorrer ruptura desses ligamentos, em casos mais graves a intervenção cirúrgica pode ser necessária.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).
SISTEMA CIRCULATÓRIO

Em anatomia e fisiologia, o sistema circulatório é percorrido pelo sangue através das artérias, dos capilares e das veias. Este trajeto começa e termina no coração. O aparelho circulatório é responsável pelo fornecimento de oxigênio, substâncias nutritivas e hormônios aos tecidos; além disso, também exerce a função de transportar os produtos finais do metabolismo (excretas como CO2 e ureia) até os órgãos responsáveis por sua eliminação.
A circulação inicia-se no princípio da vida fetal. Calcula-se que uma porção determinada de sangue complete seu trajeto em um período aproximado de um minuto.

 

Vasos sanguíneos

  Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes: primeiro rumo ao corpo; depois rumo aos pulmões.

Coração (o centro funcional)

O aparelho circulatório é formado por um sistema fechado de vasos sanguíneos, cujo centro funcional é o coração. O coração bombeia sangue para todo o corpo através de uma rede de vasos. O sangue transporta oxigênio e substâncias essenciais para todos os tecidos e remove produtos residuais desses tecidos.
O coração é formado por quatro cavidades; as aurículas direita e esquerda e os ventrículos direito e esquerdo. O lado direito do coração bombeia sangue carente de oxigênio, procedente dos tecidos, para os pulmões, onde este é oxigenado. O lado esquerdo do coração recebe o sangue oxigenado dos pulmões, impulsionando-os, através das artérias, para todos os tecidos do organismo.
 
Ramificações
As artérias menores dividem-se em uma fina rede de vasos ainda menores, os chamados capilares. Deste modo, o sangue entra em contato estreito com os líquidos e os tecidos do organismo. Nos vasos capilares, o sangue desempenha três funções; libera o oxigênio para os tecidos, proporciona os nutrientes às células do organismo, e capta os produtos residuais dos tecidos. Depois, os capilares se unem para formar veias pequenas. Por sua vez, as veias se unem para formar veias maiores, até que por último, o sangue se reúne na veia cava superior e inferior e conflui para o coração, completando o circuito.

 

Circulação portal

A circulação portal é um sistema auxiliar do sistema nervoso. Um certo volume de sangue procedente do intestino é transportado para o fígado, onde ocorrem mudanças importantes no sangue, incorporando-o à circulação geral até a aurícula direita.
  
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
  • Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
  • Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
  • Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
  • Traqueia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.
  • Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
  • Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.
   
Atividade complementar
  1. Por que é importante entender o funcionamento do corpo humano?
  1. O sistema de locomoção do corpo humano é composto por dois sistemas, quais são?
  1. Quantos músculos aproximadamente compõem o nosso corpo?
  1. Enumere a 2ª coluna de acordo com a 1ª:
  1. Músculo esquelético estriado
  2. Músculo liso
  3. Músculo estriado cardíaco
( ) Forma as paredes do coração, não está sujeito ao controle da vontade, tem aspecto estriado. Suas fibras se dispõem juntas para formar uma rede contínua e ramificada.
( ) Constituem a maior parte do nosso organismo. São responsáveis pelas contrações e movimentos voluntários do corpo. Podem ter seu volume e tamanho aumentados com exercícios físicos.
( ) Esse músculo reveste ou forma parte das paredes de órgãos ocos tais como a traqueia, o estômago, o trato intestinal, a bexiga, o útero e os vasos sanguíneos. A regulação de sua atividade é realizada pelo sistema nervoso autônomo e hormônios circulantes.
5. Cite os nomes de três músculos da parte superior do corpo e três da parte inferior.
6. Além da sustentação do corpo, que funções os ossos exercem ?
7. Onde encontramos as cartilagens e qual a sua função?
8. Explique onde são encontrados os ligamentos e o que pode acontecer com os mesmos?
9. O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes. Descreva-as.
10. Preencha os espaços com os nomes corretos dos ossos.
11. Sobre o Sistema circulatório, marque apenas a alternativa incorreta:
a. O aparelho circulatório é responsável pelo fornecimento de oxigênio, substâncias nutritivas e hormônios aos tecidos.
b. Em anatomia e fisiologia, o sistema circulatório é percorrido pelo sangue através das artérias, dos capilares e das veias. Este trajeto não passa pelo coração.
c. O aparelho circulatório, também exerce a função de transportar os produtos finais do metabolismo (excretas como CO2 e uréia) até os órgãos responsáveis por sua eliminação.
d. A circulação inicia-se no princípio da vida fetal.
e. Calcula-se que uma porção determinada de sangue complete seu trajeto em um período aproximado de 60 segundos.
12. Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos principais, decreva-os:
13. Marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) O aparelho circulatório é formado por um sistema fechado de vasos sanguíneos, cujo centro funcional é a aorta.
( ) O coração bombeia sangue para todo o corpo através de uma rede de vasos.
( ) O sangue transporta oxigênio e substâncias essenciais para todos os tecidos, porém não remove os produtos residuais desses tecidos.
( )O coração é formado por quatro cavidades; as aurículas direita e esquerda e os ventrículos direito e esquerdo.
( ) O lado direito do coração bombeia sangue carente de oxigênio, procedente dos tecidos, para os pulmões, onde este é oxigenado.
( ) O lado esquerdo do coração recebe o sangue oxigenado dos pulmões, impulsionando-os, através dos capilares, para todos os tecidos do organismo.
14. Como é constituído o sistema respiratório?
15. Caracterize cada um dos órgãos citados abaixo:
  1. Fossas nasais:
  1. Faringe:
  1. Laringe:



    HANDEBOL (2° ANO)

    HISTÓRIA

           Pesquisas revelam que na Grécia e Roma antigas já se praticava jogos de passar uma bola com as mãos. No séc. XIX, o professor dinamarquês Holger Nilsen é apontado como um dos precursores da modalidade quando criou um jogo denominado “haandbold”.
           Os países da Escandinávia e Suécia são apontadas como as pioneiras neste esporte.
    Até hoje Suécia, Dinamarca e Noruega se colocam como os melhores no mundo no handebol.
          Por outro lado, a Alemanha é um país praticante do handebol desde o início do séc. XX, tendo criado primeiro a modalidade de handebol de campo, dedicado inicialmente às mulheres.A partir de 1960 esta modalidade foi abandonada firmando-se a modalidade indoor. 
          No Brasil, os registros históricos apontam que o handebol começou em São Paulo, vindo com os imigrantes alemães em 1920.
          Em 1930, foi fundada a Associação Alemã de Handebol, que deu origem à Federação Paulista de Handebol, fundada em 1940, a primeira do país.
          No Rio de Janeiro, os alemães também implantaram a modalidade, formando equipes que por vezes jogavam com equipes paulistas.


    A QUADRA

             Para a iniciação no handebol, a quadra disponível na escola ou clube possibilita a aprendizagem e a prática da modalidade. Contudo, são indicadas as medidas regulamentadas, conforme ilustra a figura a seguir:




     AS REGRAS
    Jogadores
                     A equipe de handebol é constituída por 14 jogadores, mas apenas 7 podem estar ao mesmo tempo em quadra, sendo um deles o goleiro.
                    Para o início de um jogo, cada equipe deve ter pelo menos 5 jogadores, embora durante a partida esse número possa ficar abaixo de 5, cabendo aos árbitros definir  a continuidade ou não da partida.
    Goleiro 
                    O goleiro pode tocar a bola com qualquer parte do seu corpo, dentro de sua área de gol. É permitido que saia de sua área e participe ativamente do jogo com os companheiros de equipe, passando a se sujeitar as mesmas regras aplicadas aos demais jogadores.
    Uniformes 
                   Os jogadores têm que estar uniformizados em cores distintas da equipe adversária, com camisas numeradas de 1 a 20 nas costas. Os goleiros terão uniformes de cores distintas dos outros jogadores e também do goleiro adversário.
    Substituições
                   Os jogadores podem ser substituídos a qualquer momento sem notificar a mesa de arbitragem, desde que os nomes constem na súmula e que a substituição seja feita na sua zona de substituição. O jogador só poderá entrar depois que o outro tiver saído da quadra.
                       A infração a essa regra é penalizada com 2 minutos de expulsão do faltoso, e a cobrança de um tiro livre a favor dos adversários.
                      O goleiro também deve respeitar a sua zona de substituição.
    Árbitros
                   A equipe de arbitragem no handebol é composta por 2 árbitros com igual autoridade, assistidos por um cronometrista e um secretário
     Duração da partida
    •          A duração da partida para jogadores da categoria acima de 17 anos é de 2 tempos de 30 minutos, com intervalo de 10 minutos. 
    •          Na faixa de 15 a 16 anos são  jogados 2 períodos de 25 minutos. 
    •          Na faixa de 12 a 14 anos são 2 tempos de 20 minutos, ambos com intervalo de 10 minutos. 
    •         As prorrogações quando necessárias numa competição, duram 2 tempos de 5 minutos, com intervalo de 1 minuto.
    Bola
    • A bola deve ser feita de couro ou material sintético, sua superfície não pode ser brilhante nem escorregadia.
    • Suas dimensões e peso são os seguintes: 58-60 cm e 425-475g (tamanho 3) para homens e equipes masculinas acima de 16 anos; 54-56 cm e 325-375g (tamanho 2) para equipes femininas acima de 14 anos e equipes masculinas de 12 a 16 anos; 50-52 cm e 290-330g para equipes femininas de 8 a 14 e masculinas de 8 a 12 anos (tamanho 1).
     Manejo de bola
    •         É permitido atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando as mãos, braços, cabeça, tronco,coxas e joelho.Pode-se segurar a bola por no máximo 3 segundos quando ela está em contato com o solo. São permitidos 3 passos com a bola. 
    •          O jogador pode fazer drible parado ou em movimento. 
    •         Após dominar a bola com uma ou ambas as mãos, terá 3 segundos (ou 3 passos) para dar sequência a jogada, passando ou arremessando. 
    •         Pode-se também rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma das mãos, e então pegá-la de novo. 
    •         Também é permitido mover a bola de uma mão para a outra. 
    •         Enquanto estiver ajoelhado, sentado ou deitado no solo o jogador pode dar seguimento a uma jogada. 
    •         Se a bola toca em um árbitro o jogo tem seguimento normal. 

    Gol
    •         Será considerado jogo passivo, punido com um tiro livre, quando uma equipe demonstrar não ter interesse em fazer um ataque ou arremesso à baliza adversária  ou, ainda, quando atrasa cobrança de tiros a seu favor, com a clara pretensão de deixar passar o tempo de jogo.
    •         Um gol é marcado quando a bola ultrapassa completamente a linha de gol, desde que nenhuma violação às regras tenha sido cometida pelo arremessador, companheiro ou outro integrante oficial da equipe, antes ou durante o arremesso.
    •         Um gol deve ser marcado se a bola é impedida de entrar na baliza por qualquer coisa ou pessoa estranha ao jogo.
    •         Se houver alguma violação do defensor e mesmo assim a bola entrar na baliza, o árbitro deve validar o gol.
    TIRO LATERAL
    •         A bola que sai pelas laterais da quadra ou pela linha de fundo, exceto aquela tocada pelo goleiro no último caso, da direito ao adversário à cobrança de um tiro lateral. 
    •         Para cobrá-lo basta que o jogador tenha um dos pés sobre a linha lateral no ponto mais próximo por onde saiu a bola, sem apito do árbitro. 
    •         Os adversários devem estar a 3 metros da bola. 
    •         Quando a bola toca o teto ou algum objeto fixado na quadra, também gera a cobrança de um tiro lateral.
    TIRO DE META
                     É executado pelo goleiro quando ele controla a bola dentro da área do gol, quando um adversário invade essa mesma área, quando um jogador adversário toca a bola que estava rolando ou parada dentro essa área e ainda quando a bola foi desviada pelo goleiro por cima da sua linha de fundo.
    FALTAS, CONDUTAS ANTIESPORTIVAS E PUNIÇÕES AS INFRAÇÕES
    •         No handebol é permitido usar braços e mãos para bloquear ou ganhar a posse da bola; 
    •         Usar a mão aberta para tirar a bola do adversário; 
    •         Usar o corpo para obstruir o adversário, mesmo quando ele não está com a posse de bola; 
    •         Manter contato de modo a controlar e acompanhar o adversário; 
    •         Não é permitido arrancar ou bater na bola que está na mão do adversário; 
    •         Bloquear, empurrar bater ou saltar sobre um adversário; 
    •         Colocar em perigo um adversário, com ou sem bola.  
    •       Uma conduta antiesportiva, como ofensa verbal, por exemplo, é também punida progressivamente com uma advertência.  
    •        Uma exclusão é sempre um tempo de 2 minutos em que um jogador fica fora da equipe, deixando-a em desvantagem numérica 
    •         O tempo de exclusão deve ser completado no segundo período, se o jogo chegou ao intervalo antes de completar os 2 minutos de afastamento de um jogador.  
    •         A terceira exclusão de um jogador implica em sua desqualificação, ou seja, além dos 2 minutos em uqe a equipe ficará sem um de seus jogadores, o jogador desqualificado fica impedidoo de jogar o restante da partida.  
    •         O handebol não tolera nenhum tipo de agressão, seja a outro jogador, aos componentes oficiais da equipe ou aos integrantes da arbitragem.  
    •         Tal violação é punida com uma expulsão e o jogador punido não pode ser substituído, ficando a sua equipe todo o restante do jogo com um jogador a menos.  
    •         Se a agressão se der fora dos tempos de jogo de uma partida, o jogador será punido com uma desqualificação.
    •         No handebol, a frequência e a gravidade da violação a uma regra determina a severidade da punição.

    TIRO DE SAÍDA



    •         O jogo começa após a definição por sorteio ( o vencedor escolhe a saída ou o lado da quadra), através de um tiro de saída no centro da quadra.  
    •         O jogador que executa o tiro de saída deve ter um dos pés na linha central e o outro pé na mesma linha ou atrás.
    •         No início de qualquer período de jogo, todos os jogadores devem estar em seu lado da quadra.  
    •         Após o apito do árbitro, o jogador executa o  tiro em qualquer direção e os demais jogadores podem se deslocar livremente.
    •         No segundo período de  jogo o tiro de saída é executado pela equipe contrária a que iniciou o período anterior.
    •         O tiro de saída também é executado pela equipe após sofrer um gol entretanto, neste caso, os jogadores adversários podem estar em qualquer lado da quadra, guardada a distância de 3 metros do local do tiro de saída.
    TIRO DE 7 METROS
    •        É marcado toda vez que uma chance clara de gol foi interrompida por uma violação do adversário, intervenção de terceiros (por um apito, por exemplo, ou invasão a quadra) e até mesmo a falta de energia ou outro fato semelhante. 
    •         O executante se coloca atrás da linha de 7 metros, atém no máximo um metro desta, com um dos pés apoiado no solo. 
    •         Após o apito do árbitro, fará o arremesso, não podendo tocar novamente na bola, a menos que ela seja rebatida na baliza ou pelo goleiro. 
    •         Os jogadores da mesma equipe do executante deverão estar fora da linha de tiro livre e os adversários, além disso,  necessitam estar a 3 metros do local de cobrança. 
    •         O goleiro não pode avançar além da linha de limitação (marcada a 4 metros da linha do gol) e também não poderá ser substituído antes da execução de um tiro de 7 metros.
    TIRO LIVRE
    •          Deve  ser marcado toda vez que uma das equipes viola as regras exceto com possibilidade clara de gol, sendo executado do local onde a violação ocorreu, mas nunca dentro da própria área de gol da equipe executante nem dentro da linha de tiro livre do adversário. Nesses casos, a  cobrança passa para o ponto imediatamente fora dessas áreas restritas. 
    •         O tiro livre também dará reinicio a uma partida interrompida, sem que haja uma violação. Nesse caso, a equipe que estava de posse da bola no momento de interrupção, ou a última que possuía a bola no caso em que a mesma não estava sob o domínio de nenhuma das duas equipes, será a responsável pela execução.
    DESTAQUES DO HANDEBOL
      
                           Diante do excelente nível dos jogadores e jogadoras de handebol  nas grandes competições, não serão apresentados nomes individuais, mas sim os países que têm se destacado no panorama mundial.
    Entre os países da Escandinávia, destacaram-se historicamente a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Dos países do leste europeu estão sempre nas primeiras posições a Rússia, a Croácia e a Hungria.
                          Merecem ainda referência as equipes da Alemanha, França e a equipe masculina da Espanha, campeã mundial de 2005. É importante ressaltar que vários outros países estão fazendo excelentes trabalhos na preparação de suas equipes de handebol, e os resultados vêm surgindo gradativamente nas competições internacionais.


     ATIVIDADES

    1.      No século XIX, quem foi o dinamarquês apontado como um dos precursores do handebol, como se chamava o jogo criado por ele?

    2.      Quem são os países pioneiros na modalidade?


    3.      A Alemanha é um país praticante do handebol desde o início do século XIX, como a modalidade era praticada nesta época?

    4.      Como e quando chegou o handebol no Brasil?


    5.      Qual foi a primeira federação de handebol do Brasil?

    6.      Uma equipe de handebol é composta por quantos jogadores?


    7.      Para que um jogo possa ser iniciado devem estar presentes no mínimo quantos jogadores?

    8.      Como devem ser os uniformes de um time de handebol?


    9.      Para que uma substituição ocorra de forma correta o que deve ser feito?

    10.  Qual penalidade será aplicada no caso de uma substituição inadequada?


    11.  A duração de uma partida varia de acordo com a categoria. Descreva.

    12.  Caracterize os três tipos de bolas utilizadas no handebol.


    13.  Em relação ao manejo de bola no handebol, marque V para verdadeiro e F para falso:

    (    ) É permitido atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando as mãos, braços, cabeça, tronco,coxas e joelho.
    (    )  O jogador pode fazer drible parado ou em movimento.
    (   )  Após dominar a bola com uma ou ambas as mãos, terá 3 segundos (ou 3 passos) para dar sequência a jogada, passando ou arremessando.
    (    ) Não é permitido rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma das mãos, e então pegá-la de novo.
    (    ) Também não é permitido mover a bola de uma mão para a outra.
    (    ) Enquanto estiver ajoelhado, sentado ou deitado no solo o jogador não pode dar seguimento a uma jogada.
    (    ) Se a bola toca em um árbitro o jogo tem seguimento normal.


    14.  Quando o jogo é considerado passivo?

    15.  Marque a única alternativa incorreta:

    a.       No handebol é permitido usar a mão aberta para tirar a bola do adversário;
    b.      É permitido usar o corpo para obstruir o adversário, mesmo quando ele não está com a posse de bola;
    c.       É permitido manter contato de modo a controlar e acompanhar o adversário;
    d.      Não é permitido arrancar ou bater na bola que está na mão do adversário;
    e.       É permitido colocar em perigo um adversário, com ou sem bola.

    16.  Como ocorrem as exclusões e a desqualificação de um jogador no jogo de handebol?


    17.  Que tipos de situação podem levar um jogador a desqualificação direta (expulsão)?


    18.  Em que momentos do jogo ocorre o tiro de saída?


    19.  Enumere a 2ª coluna de acordo com a primeira:

    1.      Tiro lateral
    2.      Tiro de meta
    3.      Tiro de saída
    4.      Tiro de 7 metros
    5.      Tiro livre

    (    ) Ocorre  no início de qualquer período de jogo. No segundo período é executado pela equipe contrária a que iniciou o período anterior. Também é executado pela equipe após sofrer um gol.
    (   ) É marcado quando a bola sai pelas laterais da quadra ou pela linha de fundo, exceto aquela tocada pelo goleiro no último caso.
    (   ) Deve  ser marcado toda vez que uma das equipes viola as regras exceto com possibilidade clara de gol, sendo executado do local onde a violação ocorreu, mas nunca dentro da própria área de gol da equipe executante nem dentro da linha de tiro livre do adversário.
    (   ) É executado pelo goleiro quando ele controla a bola dentro da área do gol, quando um adversário invade essa mesma área, quando um jogador adversário toca a bola que estava rolando ou parada dentro dessa área e ainda quando a bola foi desviada pelo goleiro por cima da sua linha de fundo.
    (   ) É marcado toda vez que uma chance clara de gol foi interrompida por uma violação do adversário, intervenção de terceiros (por um apito, por exemplo, ou invasão a quadra) e até mesmo a falta de energia ou outro fato semelhante.
      
    20.  Cite os nomes dos países que mais se destacam no handebol no cenário mundial.

    fonte:http://educacaofisicaeeepgba.blogspot.com.br/

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