1 ANO
CONTEÚDO: DINÂMICA DO ESPAÇO NATURALOlá pessoal! Tudo bem? Hoje vamos iniciar o estudo dos conteúdo do programa do 2ª bimestre. É importante, desde já, observamos que os conteúdos são da geografia físicas. Nesta seção vamos trabalhar mais a questão geossistêmica, e individualmente cada um dos objeto de estudos das ciências afins mais ligadas aos elementos que compõem a natureza: solo, relevo (rochas), água, clima.
O nosso conteúdo de estudo é a DINÂMICA DO ESPAÇO NATURAL
E o seu detalahamento é:
-Teorias da formação da Terra;
-Criacionismo;
- Evolucionismo;
A Terra: características, evolução e estrutura:
- Camadas
A estrutura geológica.
- Eras geológicas;
ASSUNTO: Teorias da Foração da Terra
Objetivos da aula:
Noções preliminares:
As teorias sobre a formação daTerra bem como do universo é um assunto que não tem tanta tradição a serem cobrados pela bancas de vestibulares do país em relação a Geografia. Mas, isso não quer dizer que esse assunto não pode ou venha ser cobrados de forma interdisciplinados em conteudos cobrados em outras disciplinas como em Biologia, Química e Física e até mesmo em assunto da atualidade. Por isso, vale a pena, você, prestar o máximo de atenção na aula de hoje. Certo?
O que é que você precisa entender sobre esse assunto?
1º - abordagem conceitual de cad uma das teorias;
-destacando as base epsistemologica de cada abordagem:
- suas ideias ou conceitos
2º - diferenciar uma da outra
No inicio desse ano, você aprendeu que as transformações nas paisagens da Terra, isto é, no espaço geográfico vêm acontecendo desde a sua origem.
- Mas, qual a origem do Universo?
Essa é uma das perguntas mais intrigantes que alguém pode nos fizer.
- Você sabe qual é a origem de tudo que existe?
- Como surgiu o Universo, a Terra e até mesmo a origem do próprio homem?
A respeito da Origem da Terra e do Universo, serão apresentadas duas: Uma de caráter religioso, que entendem a criação da Terra como Obra de Deus ou de outros seres superiores, e outra de caracter científíco que se apóia nos achados científicos, como as descobertas de fósseis e outras evidências, para explicar a origem/evolução do planeta.
A explicação religiosa sobre a origem da Terra:
Cada explicação religiosa apresenta particularidades, pois está relacionada à cultura da sociedade que a formulou. No texto a seguir, você poderá constatar isso. O texto foi retirado do Gênesis (um livro do Antigo Testamento, que compõe a Bíblia):
FONTE: GEOGRAFALANDO
Introdução à ciência geográfica
Objetivos da aula:
• Entender a Geografi a como uma ciência dinâmica;
• Despertar para a utilização da geografia como mecanismo de análise do espaço
geográfico considerando seus aspectos naturais e sociais.
Olá! pessoal !!! Tudo bem?
• Entender a Geografi a como uma ciência dinâmica;
• Despertar para a utilização da geografia como mecanismo de análise do espaço
geográfico considerando seus aspectos naturais e sociais.
Olá! pessoal !!! Tudo bem?
Hoje vamos
iniciar o nosso primeiro assunto de geografia. Nessa aula vamos aprender
o significado palavra geografia(etimologia), sua abordagem conceitual,
objeto e objetivo de estudo. Além de sua divisão didádica com suas
respectivas ciências afins e por fim apresentaremos o seu método de
estudo ou pesquisa.
Então vamos lá...
1. - Noções preliminares:
A geografia é uma ciência dinâmica por ser composta em seu objeto de estudo por agentes naturais e agentes sociais.
Nesse sentido é importante saber o que é um agente natural e um agente social.
- O que seria um agente natural: Tudo e qualquer elemento criado pela natureza como: o clima, a água, o relevo, os solos, a vegetação, a fauna etc..
- O que seria um agente social;
A próprias sociedade, e nela , as relações de poder, conflito(levando
em consideração dominados e dominadores). Sejam de cunho político,
econômico ou social.
Importante Saber
Todos esses agentes e seus elementos estão em constantemente se relacionando e por isso estão sempre se modificando e se transformando mas, além de se modificarem e se transformarem eles modificam e transformam as paisagens dos lugares.
Assim, podemos afirmar que:
1º Todos estes elementos constituem a base do estudo da geografia.
2º estes agentes e seus elementos se encontram devidamente organizados nos diferentes campos da ciência geográfica.
3º São eles que formam o objeto de estudo da geografia.
Agora podemos
descrever: o que significa etmologicamente a palavra geografia,
conceito, objeto e objetivo de estudo, divisão dessa ciência, e por fim
seu método de estudo ou pesquisa.
2. - Etimologia (Grego)
Qual é o significado da palavra Geografia?
Geografia= Geo + Graphen
Geo significa = Terra + Graphen significa = Descrever
Então significa: Descrição da Terra
Obs.: Palavra criada pelo filosofo grego Eratóstenes (diretor da Biblioteca de Alexandria) no sec. III a.C.
3. - Conceito:
Em termos
conceituais ela é uma ciência que estuda as diferentes paisagens de
lugar para lugar na superfície terrestre. Esse estudo implica não só em
descrever, mas interpretar e analisar a interação de todos os elementos
(naturais e humanos) que constituem essas paisagens dos lugares. Então
ela é dinâmica (porquê as paisagens mudam).
Dessa forma a
geografia é o estudo das relações e combinações dos agentes naturais e
sociais que compõem o espaço geográfico que é o objeto de estudo da
geografia.
4. - Objeto de estudo da geografia:
Devido a
geografia ser uma ciência que se compõem de agentes naturais e sociais. O
seu objeto de estudo não é outra coisa se não todo e qualquer espaço em
que o homem habita e nele constrói as suas relações de poder entre si e
os outros e com a natureza
5. - Objetivo de estudo da geografia:
- Localizar e explicar as interrelações entre o homem e o meio.
- interpretar as características das paisagens;
- Compreender a organização do espaço e os fenômenos neles produzidos.
6. - Divisão de Geografia:
devido o seu
objeto de estudo ser composto por agentes naturais e sociais a geografia
possui algumas divisões para melhor estudar e entender o espaço
geográfico.
Por isso, a geografia encontra-se organizada em dois grandes blocos, a saber:
A geografia física e a geografia humana
Observe o gráfico a baixo:
Obs.: Essa divisão é apenas didática
7. - Ciências afins:
Para dá conta do
estudo (analise e compreensão) dos fenômenos geográficos que ocorrem na
superfície terrestre. A geografia nos seus dois ramos (Física e Humana)
necessita do auxílios de outras ciências para lhe auxiliar na sua
tarefa de investigação geográfica. Por isso ela conta com o apoio das
ciências:
Atividade de fixação:
01. Qual o objeto de estudo da Geografia?
(A). Interpretação de Mapas.
(B). Descrição dos Lugares.
(C). Observação da Paisagem.
(D). Estudo do Espaço Geográfico.
(E). Saber todos os nomes de países e capitais.
02. Assinale a opção CORRETA em relação ao conceito de Paisagem.
(A). Paisagem representa o que ouvimos de um determinado lugar.
(B). Paisagem é uma fotografia de um lugar só com características naturais.
(C). Paisagem é o que vemos e observamos de um lugar.
(D). Paisagem geográfica é apenas um quadro bonito de um lugar.
(E). Paisagem representa apenas os aspectos sociais e humanizados de um determinado lugar.
03. Onde surgiu o conhecimento Geográfico?
(A). No mundo Árabe.
(B). Na América.
(C). No Brasil.
(D). Na Grécia Antiga.
(E). Nos Estados Unidos.
Gabarito:
Espaço Geografico:
Objetivos da aula:
- Distinguir definições de espaço geográfico da definição de espaço sideral;
- Conhecer os elementos que compõem o espaço geográfico;
- Saberem que fazem parte da construção do espaço geográfico como agentes
diretos modeladores do espaço que os cerca.
- Compreender que as análises e os estudos geográficos do espaço se realizam em uma perspectiva dialética de tempo e espaço e que o antigo e o novo interagem no processo de mudança, percebendo que esta herança espacial ajuda a entender a organização do espaço. ;
- Compreender, que o espaço é uma acumulação desigual de tempos e que se a lógica que o criou mudar, partes dele podem se transformar em um obstáculo e devem ser substituídos por novos objetos ou reaproveitados a partir de uma nova lógica.
- Distinguir definições de espaço geográfico da definição de espaço sideral;
- Conhecer os elementos que compõem o espaço geográfico;
- Saberem que fazem parte da construção do espaço geográfico como agentes
diretos modeladores do espaço que os cerca.
- Compreender que as análises e os estudos geográficos do espaço se realizam em uma perspectiva dialética de tempo e espaço e que o antigo e o novo interagem no processo de mudança, percebendo que esta herança espacial ajuda a entender a organização do espaço. ;
- Compreender, que o espaço é uma acumulação desigual de tempos e que se a lógica que o criou mudar, partes dele podem se transformar em um obstáculo e devem ser substituídos por novos objetos ou reaproveitados a partir de uma nova lógica.
OláPessoal!! Tudo bem? Hoje falaremos sobre noções básicas de algumas categorias geoespacias. Nessa aula você vai aprender diferenciar os principais conceitos da ciência geográfica.
NOÇÔES PRELIMINARES:
Toda ciência é formulada por conceitos. A linguagem geográfica necessita da formulação de conceitos-chave como pré-requisito para a análise dos fenômenos geográficos.Tomando a sociedade como objeto de estudo da Geografia apontamos seus 5 conceitos fundamentais:
Toda ciência é formulada por conceitos. A linguagem geográfica necessita da formulação de conceitos-chave como pré-requisito para a análise dos fenômenos geográficos.Tomando a sociedade como objeto de estudo da Geografia apontamos seus 5 conceitos fundamentais:
- LUGAR (espaço cotidiano);
- PAISAGEM (porção do espaço que vejo e sinto);
- ESPAÇO GEOGRÁFICO (espaço transformado);
- TERRITÓRIO (espaço de poder);
- REGIÃO (espaço diferente).
Todos eles
guardam forte grau de parentesco entre si, pois todos se referem a ação
humana modelando o Espaço. São ferramentas de análise do espaço
geografico.
Espaço:
O espaço na Geografia (em outras ciências é diferente), é o espaço concebido como uma porção especifica da superfície da Terra, cuja interação entre natureza e ser humano, reflete na reprodução social e na construção da paisagem. Então o espaço que estamos nos referindo não é o espaço sideral, mas sim o espaço objeto de estudo da Geografia.
Dessa forma, o espaço geográfico é o espaço construído através da transformação do mesmo pelo homem (relação sociedade-espaço).Onde a sociedade apropria-se do meio natural, transformando-o construindo o espaço geográfico ao longo da história da humanidade.
Ele pode ser visto como sendo o conjunto de lugares, com diferentes naturezas, que passaram por diferentes processos históricos e unidos por uma complexa rede de relações.
O espaço geográfico tem vida e movimento, diferente da PAISAGEM que é estática como uma fotografia. Ele é a união dos elementos naturais e culturais-sociais (homem) em movimento (trabalho). É como um filme.
Ele é a organização espacial, porque resulta do trabalho do homem sobre a natureza
OBS: A paisagem não é espaço, pois se tirarmos a paisagem de um determinado lugar,o espaço não deixará de existir.
Dessa forma:
O Espaço Natural é aquele produzido pela ação da própria natureza através de três principais elementos: climáticos, edáfi cos e bióticos. Esse espaço não sofreu nenhuma intervenção humana, os elementos estão muito ligados entre si e possuem uma forte interação, criando uma interdependência entre esses elementos.
O Espaço Humanizado é o produto da interação entre o homem e a natureza, onde os grupos humanos a transformam ao longo da história para adaptá-la às suas necessidades, podendo construí-la ou destruí-la, segundo seus interesses. Vejamos que há uma semelhança muito grande desta defi nição com a de Espaço Geográfico, logo chegamos a conclusão de que o objeto de estudo da Geografi a também pode ser chamado de Espaço Humanizado.
As modificações que o homem tem realizado são hoje muito mais fortes e rápidas.
Com o aumento da tecnologia, com a facilidade de comunicação e transporte o mundo
tem sofrido impactos e processos muitas vezes mais destrutivos do que modeladores,
cabe a nós refl etirmos como será nossa participação na construção de nosso espaço
humanizado e que legado deixaremos para gerações futuras.
Atividade de Fixação:
Paisagem Geográfica
Objetivos da aula:
- Identificar paisagens.
- Compreender que o homem altera o espaço onde vive de acordo com suas necessidades e ao longo do tempo.
- Refletir a respeito da importância da ação humana na transformação das paisagens.
- Diferenciar paisagem de espaço geográfico.
- Compreender que o homem altera o espaço onde vive de acordo com suas necessidades e ao longo do tempo.
- Refletir a respeito da importância da ação humana na transformação das paisagens.
- Diferenciar paisagem de espaço geográfico.
Olá pessoal! Tudo bem? Hoje vamos estudar um assunto muito importante trata de uma das categorias espacial no estudo da ciência geográfica muito trabalhada na análise geográfica. Estamos falando do conceito PAISAGEM.
Vocês sabem o que é Paisagem?
A paisagem, é a representação visível de vários aspectos do espaço geográfico.
Quais Aspectos?
- Naturais(clima, relevo, solo etc...)
- Sociais (a própria sociedade e as relações de poder construídas nela.)
Exemplificando:
Quando estou diante de um espaço eu percebo o que está a minha frente, usando os meus sentidos sensórios.
Agora como é que ocorre isso?
Ora! Usando: - os
meus olhos para visualizar as cores, os movimentos e formas produzidas
pelos elementos naturais e sociais; - os meus ouvidos para escutar os
sons produzidos pelos elementos naturais e sociais; - o meu nariz para
sentir os odores produzidos pelos elementos naturais e sociais.
Assim a paisagem é formada não apenas de IMAGEM mas, também de cores, movimentos, odores e sons...
IMPORTANTE: Para que essa representação seja um DADO GEOGRÁFICO eu preciso levar em consideração nessa representação AS RELAÇÔES DE PODER que ocorrem dentro do espaço geográfico.
Quais relações?
As relações econômicas e sociais que permeiam a relação: HOMEM/NATUREZA/ESPAÇO.
OBSERVAÇÂO IMPORTANTE:
Observa-se que
neste caso, a paisagem pode sofrer vários tipos de interpretações. Por
quê? ela está sujeita a subjetividade dos sujeitos e cada um desses
sujeitos poderão interpretá-la de forma diferente. Isso porque os nossos
pontos de vistas sobre o mundo não são o mesmo.
Concluindo: Então nesse aspecto ela, a paisagem, não é estática, mas isso não quer dizer que ela é dinâmica.
Por que pessoal?
Porque ela é como uma fotografia (ela não é fotografia) é como ela
fosse um “recorte” do espaço geográfico sem movimento. Nesse sentido ela
é a porção visível do lugar (sobre o que desse lugar?) de seus aspectos
naturais e sociais, que podemos VER, isto é, que a visão pode alcançar
(ao vivo e a cores).
Dessa forma podemos definir PAISAGEM como o DOMÍNIO do VÍSUAL.
Assim:
Paisagem é Tudo aquilo que nossa visão alcança que se caracterizam pela
combinação de suas combinações, homogeneizada em sua essência, forma,
cor, odor e sentimento de quem a observa. Esta pode ser definida como o
domínio do visível, aquilo que a vista abarca. “Sua dimensão é a
dimensão da percepção, o que chega aos sentidos” (SANTOS, 1988).
RESUMINDO:
- Espaço geográfico a coisa em si.
- Paisagem é o resultado do que vejo, no ato de perceber as característica do espaço.
Assim visívelmente posssível diferenciar ESPAÇO de PAISAGEM.
Lembrem-se que na
aula passada conceituamos o espaço como sendo uma porção especificada
da superfície da Terra, cuja interação entre natureza e ser humano,
reflete na reprodução social e na construção da PAISAGEM (imagem que é
algo visual).
Dessa forma, o
espaço geográfico é o espaço construído e reconstruído pelos agentes
naturais e sociais através da transformação do mesmo pelo homem
(relação: sociedade/espaço). Isto é, o espaço é algo que tem vida e
movimento. Diferente da PAISAGEM que é estática como uma fotografia,
ele, o espaço, é como um filme. Ou seja, é a união dos elementos
naturais e sociais ou culturais (homem) em movimento (trabalho).
PORTANTO:
A paisagem não é espaço, pois se tirarmos a paisagem de um lugar, o espaço não deixa de existir.
IMPORTANTE SABER:
Na análise do
espaço geográfico a paisagem no ensino de geografia tem RELEVANTE
importância. É importantíssima porque, Segundo ALMEIDA & RIGOLIN
(2005), é nas paisagens que estão inseridos todos os elementos presentes
no espaço geográfico: os elementos naturais (vegetação, relevo, clima,
etc) e os elementos humanos ou culturais (que são os produzidos pela
sociedade: carros, edifícios, estradas, etc). Portanto considera-se
paisagem a imagem resultante da síntese de todos os elementos presentes
em determinado local. Assim: A paisagem é formada por diferentes
elementos que podem ser de domínio natural, humano, social, cultural ou
econômico e que se articulam uns com os outros.
IMPORTANTE:
Quando observamos
um lugar, podemos descrever os elementos que formam a paisagem desse
lugar: florestas, campos, indústrias, vilas, etc. No entanto, para que
essa paisagem possa ser vista como dado geográfico, temos que
estabelecer as relações econômicas e sociais, responsáveis pelo
"retrato" de um lugar no espaço geográfico (a paisagem). Como
conseqüência, as paisagens modificam-se, conforme as relações econômicas
e sociais que ocorrem nesse espaço.
ALMEIDA, Lúcia
Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia.2. ed.São Paulo:
Ática, 2005. (Série Novo Ensino Médio - V. único)
Atividade de Fixação:
1. Assinale a opção INCORRETA em relação às características da Paisagem:
a) As paisagens representam apenas elementos naturais de um determinado lugar.
b) A Paisagem é tudo o que os nossos olhos vêem de um determinado local.
c) As paisagens mudam.
d) As paisagens podem ser bonitas ou feias.
2. A paisagem em
que predominam os aspectos originais da natureza como a vegetação, o
relevo e a hidrografia é chamada de paisagem natural. Assinale a
alternativa abaixo que contenha apenas paisagens naturais.
a) Rodovia, edifícios e represa
b) Geleira, floresta e conjunto de montanhas
c) Hidrelétrica, cidade e lago
d) Cachoeira, lago e loteamento
3. O espaço
geográfico é composto por “formas visíveis” e “formas invisíveis”.
Assinale a alternativa abaixo que contenha apenas “formas invisíveis” do
espaço geográfico.
a) Rodovias e legislação
b) Hidrelétricas e praias
c) Fluxo de comunicação e fluxo de informação
d) Fábricas e fluxo de informação
4. Assinale a opção INCORRETA em relação as características do Espaço Geográfico:
a) Espaço geográfico é que predominam os aspectos originais da natureza.
b) Lugar é a parte do espaço geográfico onde vivemos e interagimos com a paisagem.
c) O espaço geográfico é a natureza transformada pelos seres humanos, por meio de seu trabalho ao longo da história.
d) Para
entendermos o espaço geográfico faz-se necessário compreender a
sociedade que o criou e continua a transformá-lo ao longo do tempo.
5. Leia o trecho da música Paisagem da janela, de Beto Guedes, e responda ao que se pede:
Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja um sinal de glória
Vejo um muro branco e no voo um pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal.
Mensageiro natural, de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava deste temporal...
De acordo com o trecho da música, assinale a alternativa que contém apenas elementos culturais.
a) “...no voo um pássaro...”
b) “...Vejo uma igreja um sinal de glória...”
c) “...de coisas naturais...”
d) “...Quando eu falava dessas cores mórbidas...”
Observa-se que ela sofre alterações do meio ao longo do tempo e espaço. Assim a paisagem é dinâmica
Você sabe por que ela se altera ao longo do tempo?
Na observação do espaço observamos que existem fatores de desequilíbrio que modificam o espaço assim também ocorrerá com a paisagem pois ela é um "retrato" do espaço.
Quais são esses fatores então?
Eles estão distribuídos em duas categorias. A saber: naturais e humanos. veja o gráfico abaixo:
Agora poderíamos perguntar-nos Será que ainda existem paisagens naturais?
Muitas vezes as atividades humanas conseguem interferir em paisagens que encontram-se a milhares de quilômetros de distância e sua influência é visível. Muitas vezes manifesta-se de forma negativa. Como por exemplo, o que ocorre no continente da Antártida.
PAISAGEM E O TEMPO
Observe os retratos do espaço geográfico que se seguem:
Observe os retratos do espaço geográfico que se seguem:
Você consegue identificar quias foram os tipos de impactos sofrido na paisagem acima ao longo do tempo?
Só observar os tipos deimpactos não nos revela lá grandes coisas. Precisamos estabelecer as relações de poder existentes do lugar, que a paisagem representa. Certo?
Observe que as transformações ocorridas durante o tempo significou a apropriação do homem sob a natureza, ao qual através da ação e do planejamento a resultante maior foi o trabalho.
Veja que quando a natureza fica exposta a serviço da produção, a organização do espaço passou a ser determinada pelas relações sociais, de poder e dominação de um grupo sobre o outro.
Vejamos mais um exemplo:
categórias geoespaciais: LUGAR, REGIÃO e TERRITÓRIO
Objetivos da aula:
Objetivos da aula:
- Compreender os conceitos de lugar, região e território e suas importancias no estudo dos fenômeno geográficos;
- Relacionar espaço cotidiano, ao conceito de lugar como base fundamental para a existência humana;
- Compreender que o conceito de Região está associado a ideia de uma porção especifica do espaço geográfico e que este está correlacionado com a ideia de continuidade e contiguidade definindo e delimitando uma determinada área por e a partir de características semelhantes, que podem ainda variar conforme as escolas geográficas;
- Entender que o conceito deTerritório é um espaço definido e delimitado por e a partir das relações de poder, (dominação e conquista) que se instalam no espaoço geográfico ao longo do tempo.
- Relacionar espaço cotidiano, ao conceito de lugar como base fundamental para a existência humana;
- Compreender que o conceito de Região está associado a ideia de uma porção especifica do espaço geográfico e que este está correlacionado com a ideia de continuidade e contiguidade definindo e delimitando uma determinada área por e a partir de características semelhantes, que podem ainda variar conforme as escolas geográficas;
- Entender que o conceito deTerritório é um espaço definido e delimitado por e a partir das relações de poder, (dominação e conquista) que se instalam no espaoço geográfico ao longo do tempo.
Olá pessoal! Tudo
bem? Hoje vamos dá continuidade ao assunto estudado, ou pelo menos
iniciado na semana passada. Trata-se das categorias geoespaciais. Na
aula passada aprendemos diferenciar: Paisagem de espaço geográfico .
Nessa aula vamos conhecer mais algumas categorias geoespaciais.
Então vamos lá!!!
Iniciaremos a nossa aula com o conceito de LUGAR.
O que é Lugar? Numa palavra: podemos dizer que lugar é o e espaço cotidiano.
E o que é que eu entendo por espaço cotidiano?
Você sabe?
Podemos dizer que ele é a porção da superfície terrestre que nos é familiares, que faz parte da nossa vida, que nos dá identidade própria e nos permitem estabelecer relações com lugares diferentes no resto do mundo.
DESSA FORMA:
É o espaço base da reprodução da vida (vivência afetiva) e pode ser analisado pela tríade:
Habitante - identidade- lugar.
Nesse sentido, lugar é a porção do espaço apropriado(apropriação) pela e para vida humana, que é o espaço vivido, experimentado, reconhecido e concebido como próprio de cada indivíduo e no qual o ser humano cria identidade como individuo cultural e se e relaciona com os outros indivíduos e grupos de uma mesma cultura através de laços afetivos com esses seus iguais culturalmente.
Assim o conceito de lugar, está ligado à relação HOMEM/AMBIENTE, e ele é portanto, a base fundamental para a existência humana como, experiência ou “centro de significados”
, isto é, o centro onde são experimentados os eventos mais
significativos de nossa existência : o viver e o habitar, o uso e o
consumo, o trabalho e o lazer etc..
Vamos agora ver e analisar o conceito de Região
Bem! REGIÃO é uma área (porção do espaço geográfico) que foi separada, através de um critério, por possuir semelhança em comum.
Exemplificando:
- Região Sudeste do Brasil;
- Região do Vinho na França.
- Região da serra da Ibiapaba no Ceará
- Região do Euro na Europa. Etc..
Isto é, é um porção do espaço geográfico que está correlacionado com continuidade e contiguidade (vizinhança), possuindo delimitação e características semelhantes, que podem ainda variar conforme as escolas geográficas.
Por último falaremos do conceito de Território. Bem! o que é um território?
Território é um espaço definido e delimitado por e a partir das relações de poder, dominação e apropriação que nele se instalam.
OBS.: Lembres-se que Região é diferente de Território
Por que?
Veja que agora já
não estamos mais falando da divisão simples com o natural, mas sim de
uma divisão com a noção de divisão social.
Exemplificando:
São exemplos clássicos de demarcação de território:
- a cerca (agropecuária)
- e o muro Indústrias e residência
Concluindo:
Então TERRITÓRIO é
a relação entre os agentes sociais, políticos e econômicos interferindo
na gestão do Espaço Geográfico, pelo Poder, seja uma dominação material
(terra) ou simbólica ( cultural).
Assim o conceito
de território está ligado noção de poder, dominação e conquista. O
território é todo espaço definido e delimitado por e a partir de
relações de poder, podendo ser contíguo ou fragmentado, variando de um
quarteirão dominado por uma quadrilha de traficantes e/ou até um bloco
constituído pelos países membros da OTAN.
OBS:O Espaço Geográfico é anterior ao Território
Ex1: pode ser
desde um país, um quarteirão dominado por uma quadrilha de traficantes
ou até um Bloco Econômico constituido pela União Européia.
Ex:Também pode ser um simples elevador de serviço (pobres) x o elevador social (ricos).
Importante:
É possível existir um território sem nação?
Sim!!! Ex: Antártida
É possível existir uma nação sem território?
Sim !!! Ex: nação, povo curdo, povo basco
Exercícios de Fixação:
1) O conceito geográfico associado ao plano do cotidiano, do vivido e do indivíduo é:
a) a
Região b) o Lugar c)
o Território
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
2) O conceito geográfico associado a tudo aquilo que a visão alcança e é interpretado pelo nosso conhecimento pessoal:
a) a
Região b) o Lugar c) o
Território
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
3) O conceito geográfico associado a separação de uma área do todo através de um critério por suas semelhanças:
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
3) O conceito geográfico associado a separação de uma área do todo através de um critério por suas semelhanças:
a) a
Região b) o Lugar c)
o Território
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
4) O conceito geográfico associado a uma área onde existem relações de poder e dominação no uso do espaço:
a) a
Região b) o Lugar c)
o Território d) o
Espaço Geográfico e) a Paisagem
5) O conceito
geográfico associado ao espaço transformado pela ação do homem e seu
trabalho através de processos históricos e unidos por uma complexa rede
de relações.
a) a
Região b) o Lugar c)
o Território
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
d) o Espaço Geográfico e) a Paisagem
Bons estudo!!!
ASSUNTO: Evolução do pensamento geográfico I -
Sistemetização do pensamento geográfico e o
Determinismo Ambiental
Objetivo da aula:
• Conhecer como se deu a sistematização do pensamento geografico ao longo da historia;
• Conhecer as correntes do pensamento geográfico;
• Distinguir os objetivos de cada corrente de pensamento;
• Conhecer os autores das correntes de pensamento;
• Compreender as influências das correntes de pensamento para a Ciência Geográfica.
• Compreender seus métodos, seus procedimentos, suas abordagens;
• Compreender como é o tratamento dado à questão do subdesenvolvimento, pelas Escolas Geográficas;
• Compreender que a origem de diferentes paradigmas das correntes geográficas, tais como a deterministas, possibilista, regional, quantitativa, está relacionada a diversas formas de poder político e econômico dos Estados, servindo de base ideologica para a legitimação de interesses de determinados Estados-Nações.
Olá pessoal! Tudo Bem? hoje vamos iniciar uma nova etapa sobre o estudo de introdução a ciência geográfica. Nessa semana vamos tratar sobre o que foi a sistematização do pensamento e ensino da geografia enquanto ciência moderna. e por último caracterizar as principais correntes do pensamento geográfico. OK?
NOÇÕES PRELIMINARES
Bem pessoal! O desenvolvimento da Geografia enquanto ciência passou por muitas correntes até chegar às vertentes atuais, que nos interessam por serem constituintes do currículo atual do ensino de Geografia especificamente do ensino médio, especialmente vamos dá maior ênfase c compreensão do que seja a corrente do pensamento da Geografia Critica, da Geografia Humanística (Cultural) e por fim da Geografia Ambiental. devido essas serem as correntes trabalhadas nos principais vestibulares do Brasil e principalmente no ENEM. A partir dessas noções preliminares podemos iniciar nossa aula propriamente dita
Então vamos lá...
I. SISTEMATIZAÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
A sistematização da Geografia teve inicio em meados do século XIX, com Humboldt e Ritter
- Alexandre Von Humboldt: Geógrafo alemão; foi o primeiro a relacionar clima, solo e vegetação, onde em sua obra Kosmos, mostrou que tudo funciona em plena interação.
I. SISTEMATIZAÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
A sistematização da Geografia teve inicio em meados do século XIX, com Humboldt e Ritter
- Alexandre Von Humboldt: Geógrafo alemão; foi o primeiro a relacionar clima, solo e vegetação, onde em sua obra Kosmos, mostrou que tudo funciona em plena interação.
- Karl Ritter: Geógrafo alemão; descreve a relação entre natureza e o Homem, ou seja, a influência dos fenômenos físicos na atividade humana.
IMPORTANTE:
Estes dois geógrafos criam uma Metodologia própria e um carácter sistemático para trabalhar na análise geográfica. São por isso, considerados os fundadores da Geografia Moderna.
IMPORTANTE:
Estes dois geógrafos criam uma Metodologia própria e um carácter sistemático para trabalhar na análise geográfica. São por isso, considerados os fundadores da Geografia Moderna.
As correntes de
pensamento geográfico que conhecemos hoje são derivadas dos trabalhos
desenvolvidos por Humboldt e Ritter como já foi salientado. A partir do
que eles sistematizaram vamos ter o surgimento de várias correntes de
pensamento geográfico, a saber: o Determinismo Ambiental, o
Possibilismo, o Método Regional, a Nova Geografia e a Geografia Crítica.
IMPORTANTE
SABER:
SABER:
Segundo CORREA
(2000) cada uma delas com suas práticas teóricas, empíricas e políticas,
seguindo uma seqüência histórica predomina e, ou coexiste com outra
corrente.
Vejamos cada uma delas detalhadamente:
Vejamos cada uma delas detalhadamente:
II.CORRETES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
Didaticamente vamos dividir as correntes em dois blocos distintos, a saber: a Geografia Tradicional e a Geografia Crítica.
- Geografia Tradicional - A geografia tradicional, descritiva, é composta ou dividida nas seguintes correntes: o Método Regional, a quantitativa (baseada em dados quantitativos, com origem nos Estados Unidos), o determinista e o possibilista, que são duas das principais correntes (com visões opositoras) formadas ao longo da história da geografia
Nesse grupo temos então:
1- O Determinismo Ambiental:
OBS.:
Antes de conceituar o que foi o determinismo ambiental, precisamos primeiro entender dois dos conceitos que são fundamentais para o entendimento do pensamento ratzeleiano:
Noções preliminares:
- o conceito de Determinismo Geográfico: É a idéia que um meio natural determina o grau desenvolvimento de uma população ou uma nação.
Exemplificando:
Segundo Ratzel um meio natural mais hostil proporcionaria um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social para suportar todas as contrariedades impostas pelo meio.
- Geografia Tradicional - A geografia tradicional, descritiva, é composta ou dividida nas seguintes correntes: o Método Regional, a quantitativa (baseada em dados quantitativos, com origem nos Estados Unidos), o determinista e o possibilista, que são duas das principais correntes (com visões opositoras) formadas ao longo da história da geografia
Nesse grupo temos então:
1- O Determinismo Ambiental:
OBS.:
Antes de conceituar o que foi o determinismo ambiental, precisamos primeiro entender dois dos conceitos que são fundamentais para o entendimento do pensamento ratzeleiano:
Noções preliminares:
- o conceito de Determinismo Geográfico: É a idéia que um meio natural determina o grau desenvolvimento de uma população ou uma nação.
Exemplificando:
Segundo Ratzel um meio natural mais hostil proporcionaria um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social para suportar todas as contrariedades impostas pelo meio.
- o conceito de Espaço Vital: é o espaço necessário a sobrevivência de uma comunidade.
Exemplificando:
Segundo Ratzel os
grupos humanos, ao crescer, tendem(poderiam) a alargar os seus
territórios, tendo o direito de ocupar territórios vizinhos.Isto é, uma
nação com um desenvolvimento nível de desenvolvimento mais elevado
poderia apropria-se dos recurso naturais de outras nações com
nível desenvolvimento menos elevado,por exemplo, as nações
industrializadas européia poderiam se apropriar do recursos naturais
dos países africanos e asiaticos como ocorreu no período do
chamado IMPERIALISMO.
Agora de onde Ratzel tirou essas idéias de:
“O homem como produto do meio” (Determinismo Geográfico)
“A idéia de Espaço Vital”
Bem pessoal! Todo o pensamento de Ratzel foi influenciado fortemente pelas ideias evolucionista de Charles Drawin.
IMPORTANTE:
Na análise de Ratzel sobre a teoria evolucionista ficou claro para ele que a luta entre as espécies se dava basicamente pelo espaço, o espaço era portanto poder, e meio de existência. A partir dessa observação ele concluiu então que essa disputa também se aplicaria à humanidade. Ratzel extrai dai um dos seus principais conceitos e o chamou de “Lebensraum, ou espaço vital”. Ratzel passou a acreditar que o espaço era vital para a sobrevivência de uma nação.
Nesse sentido, para Ratzel os homens deveriam procurar organizar o espaço para garantir a manutenção da sua vida não só individual, mas principalmente a vida coletiva. Seguindo o raciocínio ratzeliano o maior sinal da decadência de uma sociedade consistiria na perda do território, enquanto o expansionismo seria algo inevitável para uma sociedade que estivesse progredindo.
Por quê ? Ratzel vive um contexto do surgimento e organização da geografia que está relacionado com o processo Imperialismo e expansionismo das grandes potências européias entre os séculos XVII e XIX.
Na análise de Ratzel sobre a teoria evolucionista ficou claro para ele que a luta entre as espécies se dava basicamente pelo espaço, o espaço era portanto poder, e meio de existência. A partir dessa observação ele concluiu então que essa disputa também se aplicaria à humanidade. Ratzel extrai dai um dos seus principais conceitos e o chamou de “Lebensraum, ou espaço vital”. Ratzel passou a acreditar que o espaço era vital para a sobrevivência de uma nação.
Nesse sentido, para Ratzel os homens deveriam procurar organizar o espaço para garantir a manutenção da sua vida não só individual, mas principalmente a vida coletiva. Seguindo o raciocínio ratzeliano o maior sinal da decadência de uma sociedade consistiria na perda do território, enquanto o expansionismo seria algo inevitável para uma sociedade que estivesse progredindo.
Por quê ? Ratzel vive um contexto do surgimento e organização da geografia que está relacionado com o processo Imperialismo e expansionismo das grandes potências européias entre os séculos XVII e XIX.
Obs.: Isso estruturado sobre as bases do positivismo.
IMPORTANTE: O que foi mesmo o Determinismo Ambiental?
Foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final
do século XIX. Teve como principal personagem o alemão Ratzel. Seus
defensores afirmam que as condições naturais determinam o comportamento
do homem, interferindo na sua capacidade de progredir.
Segundo CORREA
(2000 ) essa interpretação de “determinação acabou servindo como
ferramenta para ocultar uma ideologia das classes dominantes. Ratzel
cria conceitos como : espaço vital, região natural, fator geográfico e
condição geográfica.
OBS.:
Para Ratzel O HOMEM sofre ação do MEIO NATURAL e por isso ele o ver como um sujeito passivo. Isto é, que sofre a ação de um outro agente exterior a ele homem.
Contextualizando:No final do século XIX e início do século XX, a geografia determinista pregada pelo alemão Ratzel afirmava que nas áreas temperadas a humanidade teria tido um desenvolvimento mais elevado em relação as áreas tropicais (quentes e úmidas).
OBS:.Mas por que se afirmavam isso? Segundo Ratzel as regiões temperadas (Europa) por ter um meio natural mais hostil (frio) proporcionaria então um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social de seus habitantes para suportar todas as contrariedades impostas pelo meio. E afirmava também que nas regiãos tropicais onde o clima era menos agressivo, as dificuldades impostas pelo meio determinava que os seus habitantes fossem preguiçosos e indolentes, e isso era devido o clima quente = atrassados
Para Ratzel O HOMEM sofre ação do MEIO NATURAL e por isso ele o ver como um sujeito passivo. Isto é, que sofre a ação de um outro agente exterior a ele homem.
Contextualizando:No final do século XIX e início do século XX, a geografia determinista pregada pelo alemão Ratzel afirmava que nas áreas temperadas a humanidade teria tido um desenvolvimento mais elevado em relação as áreas tropicais (quentes e úmidas).
OBS:.Mas por que se afirmavam isso? Segundo Ratzel as regiões temperadas (Europa) por ter um meio natural mais hostil (frio) proporcionaria então um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social de seus habitantes para suportar todas as contrariedades impostas pelo meio. E afirmava também que nas regiãos tropicais onde o clima era menos agressivo, as dificuldades impostas pelo meio determinava que os seus habitantes fossem preguiçosos e indolentes, e isso era devido o clima quente = atrassados
QUESTIONAMENTOMas será que isso era mesmo verdade? Claro que não!!
Por exemplo, Isso seria o mesmo que dizer que o problema do Nordeste do Brasil é a seca (frase determinista). Observe que essa frase traz a ideia que as condições ambientais, em especial o clima, é capaz de influenciar o desenvolvimento socioeconômico do espaço nordestino. E isso não é verdade. Sabe-se que o problema do nordeste não são as secas mas as cercas e a falta de políticas públicas para desenvolver a região.Observa que essas idéias são carregadas de racismo. Isto é, uma raça é melhor que a outra.
IMPORTANTE:
Essa idéia de
determinismo geográfico foi usado pelo Nazismo, (política expansionista e
totalitária da Alemanha no pós I Guerra), que algumas nações tinham
suas sociedades mais desenvolvidas. Isto é, uma diferença entre os
povos, e isso implicou na formulação da idéia de superioridade de
algumas raças.
Obs.:
nesse caso a alemã – que naturalmente se desenvolveria mais que as
outras. E que como raça superior precisaria de espaço e recursos
naturais para se desenvolver. E ai, entra o conceito de Ratzel de Espaço
Vital. Isto é, a idéia de que a Alemanha tinha de conquistar seu
“espaço vital”, ou seja, mercados consumidores e fornecedores de
matéria-prima.
Essas idéias justificariam o que?
1º a idéia do DIREITO Alemão de conquistar o mundo e a criação da GRANDE Alemanha habitada pela raça ariana considerada por eles como superior, justificando dessa maneira mesmo até a perseguição e o extermínio de outras raças, no desenrolar da II Guerra Mundial.
IMPORTANTE:
IMPORTANTE:
Tudo isso ocorreu
graças ao conceito de ESPAÇO VITAL que justificava a conquista de novos
territórios para suprir a maior demanda de recursos para seu
desenvolvimento, ou seja, por meio da ampliação do espaço vital
necessário para sustentar essa sociedade.
Quadro síntese:
ASSUNTO: Evolução do pensamento geográfico II e o Possibilismo.
Objetivo da aula:
• Conhecer como se deu a sistematização do pensamento geografico ao longo da historia;
• Conhecer as correntes do pensamento geográfico;
• Distinguir os objetivos de cada corrente de pensamento;
• Conhecer os autores das correntes de pensamento;
• Compreender as influências das correntes de pensamento para a Ciência Geográfica.
• Compreender seus métodos, seus procedimentos, suas abordagens;
• Compreender como é o tratamento dado à questão do subdesenvolvimento, pelas Escolas Geográficas;
• Compreender que a origem de diferentes paradigmas das correntes geográficas, tais como a deterministas, possibilista, regional, quantitativa, está relacionada a diversas formas de poder político e econômico dos Estados, servindo de base ideologica para a legitimação de interesses de determinados Estados-Nações.
Contextualizando:
No fim do século XIX, em 1870 com o fim da guerra franco prussiana a Alemanha anexou Alsácia e Lorena a seu território (domínio). A vitória da Alemanha sobre a França, foi atribuída pelo governo francês ao ensino ministrado no país, que foi considerado de baixa qualidade quando comparado com o ensino da Alemanha. Isto é, a perda da guerra foi atribuída não ao exército alemão, e sim à geografia, como ela era ensinada e aplicada.
Foi neste contexto que surgi na França do século XIX uma outra corrente de pensamento geográfico, a corrente possibilista, como uma reação ao determinismo geográfico alemão e ao seu expansionismo.
Foi portanto, o segundo paradigma a caracterizar a geografia do final do século XIX. Teve como principal personagem o francês Paul Vidal de La Blache. Seus defensores negam qualquer forma de determinação do homem pela natureza isto é, que o homem fosse um produto do meio, e adota a idéia de que a ação humana é marcada pela contingência. Nessa nova perspectiva a natureza é considerada como fornecedora de possibilidades para se quisesse o homem poderia modificá-la a seu favor. Assim bastaria que o homem interviesse nessa, adequado-a as suas necessidades.
ISTO É: O Homem tem a possibilidade de mudar o Meio se quiser. Assim, na perspectiva vidalina, a natureza passou a ser vista como possibilidades para a ação humana; daí o nome de Possibilismo dado a esta corrente por Lucien Febvre
Resumindo: Os adeptos da perspectiva possibilista não atribuem às condições ambientais a responsabilidade absoluta pela pobreza da população regional. Para os possibilista, o meio ambiente pode oferecer possibilidades que serão ou não aproveitadas em função do gênero de vida, das necessidades etc. daspopulações. O que La Blache, traz de novo para o campo da análise geográfica é que o homem se adapta ao meio, além de modificá-lo.
Para La Blache O HOMEM não sofre ação do MEIO NATURAL e sim agi sobre o MEIO por isso ele o ver como um sujeito ativo. Isto é, que pratica a ação sobre um outro agente exterior a ele homem.
Isto é: La Blache
concorda que o homem é um agente geográfico que atua sobre o meio
natural, de acordo com seu pensamento o homem não só tem influência no
meio natural, como tem a opção de criar possibilidades para sobreviver.
Além do conceito
de região La Blache introduz um outro conceito fundamental pra entender a
sua teoria é o de gênero de vida, onde defendia que os povos que foram
colonizados pelos europeus acabaram sendo beneficiados culturalmente.
Esse conceito legitimava o domínio dos povos asiáticos e africanos pelos
franceses.
O homem estaria inserido nessa complexa rede de relações, sendo ora passivo, ora
ativo, pois quando se depara com as possibilidades do meio, tem inteligência para aumentar
os recursos e utilizá-los de forma satisfatória.
Prosseguindo a análise, o conceito de modo de vida está inserido num contexto que
não perpassa a neutralidade. As disputas históricas entre potências européias inserem as
monografias regionais vidalianas numa feição de legitimação do imperialismo francês e do
sistema burguês estabelecido.
Nessa concepção, a obra fundamental de Paul Vidal de La Blache, “Princípios de
Geografia humana”, reporta aos povos ditos primitivos, sua dependência em relação ao
meio e quais os fatores que colocaram a superação dos obstáculos que a natureza oferecia.
O autor diz que a tendência foi a aglomeração de núcleos humanos ao longo do curso de rios, constituindo áreas mais propensas à vida. A partir disso, ocorreu uma
separação por obstáculos, como montanhas. Nesse isolamento, em sua relação com o meio
o homem teria engendrado seu modo de vida, levando à criação de técnicas capazes de
transformar o ambiente (LA BLACHE, 1954, p.40).
Analisados a partir de ideias darwinistas, os isolamentos levaram à formação de
“raças”. Em alguns casos, a população ficaria estagnada em seus hábitos, assemelhando-se
às sociedades animais, por serem presas, historicamente, à mesma forma de interação com
o meio (LA BLACHE, 1954, p. 80-84).
Concluindo a obra, então, o autor diz que o meio europeu teria sido muito mais
exigente, por isso a população que lá vive fez um povoamento original, concentrado a
principal massa da humanidade, capaz de uma “evolução” mais complexa. Os povos teriam
uma tendência inerente ao aperfeiçoamento. Há culturas pontuais e outras capazes de
transmitir seus progressos. A Europa ocidental teria apresentado, num movimento histórico,
um desenvolvimento quase contínuo, o
que não ocorrera com as civilizações da África e da Ásia, habitantes
das zonas de deserto e de estepes. Por isso, os europeus deveriam
alastrar
seu “progresso” e “evolução” para outros gêneros de vida (LA BLACHE, 1954, p.277-278).
Atividade de Fixação
01.(UFC - 2009)
Existem diferentes modos de entender o espaço geográfico e de analisar e
explicar a relação da sociedade com a natureza. Acerca dessa relação,
assinale a alternativa que associa corretamente o posicionamento das
correntes do pensamento geográfico ao seu modo de compreender a
problemática da Amazônia ou de opinar sobre a intervenção humana na
Região.
A) Os adeptos do
Determinismo Geográfico culpam a gestão pública inadequada pela pobreza e
pelo abandono em que vivem as populações locais.
OBS:
Segundo a concepção determinista, o ambiente natural (e não as condições
políticas ou sociais) definiria as características da organização do
espaço, portanto a alternativa A é ..??????
B) Os seguidores
da Geografia Quantitativa combatem o uso de recursos técnico-científicos
modernos na reorganização do espaço regional.
OBS:
Os quantitativos são pragmáticos e defendem o emprego dos mais modernos
recursos técnico-científicos como forma de compreender e interferir no
espaço geográfico, o que torna a ...???.
C) Os defensores
do Possibilismo atribuem às condições climáticas e à existência de solos
desfavoráveis a responsabilidade pela pobreza da população regional.
OBS: Os
adeptos da perspectiva possibilista não atribuem às condições
ambientais a responsabilidade absoluta pela pobreza da população
regional. Para os possibilistas, o meio pode oferecer possibilidades que
serão ou não aproveitadas em função do gênero de vida, das necessidades
etc. das populações; portanto, é também alternativa é...???
D) Os defensores
de uma perspectiva crítica explicam a problemática da Região como
resultante de uma integração dos fatores naturais com os
socioeconômicos.
GABARITO: D
OBS:
Os defensores de uma perspectiva crítica explicam a problemática da
Região como resultante de uma integração entre fatores naturais e,
principalmente, socioeconômicos, e defendem uma postura crítica em
relação à intervenção da Geografia na organização do espaço. Essa
ciência deveria contribuir para que o espaço não apresentasse tanto
desequilíbrio social e não se expusesse ao risco de degradação.
E) Os que buscam
compreender o espaço a partir de elementos culturais responsabilizam os
povos indígenas pela condição atual de degradação da Região.
OBS: A
compreensão da organização do espaço amazônico a partir do estudo dos
aspectos culturais de seus habitantes nativos reforça a certeza de que
são os exploradores exógenos, e não a população nativa, os maiores
responsáveis pela degradação da Região. A alternativa é..
02
A seca, no sertão nordestino, é um problema climático, mas a
agricultura pode ser desenvolvida através da transposição de águas de
rios, perfurações de poços e construção de canais. Essa visão
corresponde a idéia de qual corrente?
a) Geografia da Percepção b) Possibilismo
c) Geografia Quantitativa d) Determinismo
e) Crítica
03. (Ufpe) Vamos supor que um determinado pesquisador escreveu o seguinte texto sobre a Amazônia brasileira.
"A Amazônia
brasileira, uma das principais regiões do País, está fadada ao
subdesenvolvimento. O distanciamento físico entre ela e as demais
regiões e as condições naturais extremamente adversas impedem ou
dificultam consideravelmente qualquer tentativa governamental de
promover o crescimento econômico regional. É praticamente impossível
pensar em desenvolvimento num espaço geográfico caracterizado por um
clima com elevadas temperaturas médias mensais, uma umidade relativa do
ar excessiva e solos bastante lixiviados."
Esse pesquisador está defendendo idéias que podem ser consideradas como nitidamente:
a) marxistas. b) possibilistas.
c) neo-liberais. d) neo-malthusianas.
e) deterministas.
c) neo-liberais. d) neo-malthusianas.
e) deterministas.
04
A partir da citação de E. Huntington : "Os climas temperados são
excelentes para a civilização... o calor excessivo, debilita... e o frio
excessivo, estupidifica", pode-se ter idéia da concepção do pensamento
geográfico:
a) geopolítico b) crítico
c) possibilista d) determinista
c) possibilista d) determinista
1ª Aula: ASSUNTO: Evolução do pensamento geográfico III e o Método Regional
Objetivo da aula:
• Conhecer como se deu a sistematização do pensamento geografico ao longo da historia;
• Conhecer as correntes do pensamento geográfico;
• Distinguir os objetivos de cada corrente de pensamento;
• Conhecer os autores das correntes de pensamento;
• Compreender as influências das correntes de pensamento para a Ciência Geográfica.
• Compreender seus métodos, seus procedimentos, suas abordagens;
• Compreender como é o tratamento dado à questão do subdesenvolvimento, pelas Escolas Geográficas;
• Compreender que a origem de diferentes paradigmas das correntes geográficas, tais como a deterministas, possibilista, regional, quantitativa, está relacionada a diversas formas de poder político e econômico dos Estados, servindo de base ideologica para a legitimação de interesses de determinados Estados-Nações.
Então vamos lá pessoal!!
CONTEXTUALIZANDO:
O terceiro
paradigma da geografia que é o Método Regional (Estudos das
diferenciações das áreas) que vem contrário ao Possibilismo e ao
Determinismo. As bases filosóficas foram desenvolvidas por Richard Hartshorne. Este não utilizava o termo região: para
ele os espaços eram divididos em classes de área, nas quais os
elementos mais homogêneos determinariam cada classe, e assim as
descontinuidade destes trariam as divisões das áreas.
Este pensamento geográfico ficou conhecido como método regional. - O método era comparar regiões, segundo critério de similaridade e de diferenciação.
IMPORTANTE:
Nele, a diferenciação de áreas é vista através da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra. Focalizando assim o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação como objeto de geografia.
OBSERVAÇÃO:
Embora o método regional tenha merecido a atenção dos estudiosos desde os séculos XVIII e XIX, como por exemplo, em La Blache, a ideia de região na geografia só vai realmente ganhar maior evidência a partir da década de 40 do século XX, pois a geografia passa a fazer um estudo particularizado de cada área. Nesse contexto para esses geógrafo era preciso criar uma geografia de nível regional para saber o potencial de cada região para melhor explorá-las de maneira mais sistematizada.
Exemplificando:
Hoje em dia a geografia tem um conceito próprio para lhe dar com o conceito de vegetação. Que conceito é esse? é o conceito de domínio morfoclimático que é um conceito síntese. Nele estão sintetizado as caracteristicas do relevo, do clima, da hidrografia, do tipo de solo predominante de uma determinada área na sua vegetação.
A ideia de dominio morfoclimatico foi de criar um conceito que sintetizasse a interação de todos os elementos presente na natureza, representados no aspecto mais visível dessa integração que é a vegetação. Por isso, ele é considerado um conceito síntese a medida que ele integra o clima, o relevo, o solo a hidrografia e a vegetação e contemple as interações entre esses elementos.
Esse conceito coinside com a ideia de região geográfica pois o conceito de REGIÃO é que essa é uma área (porção do espaço geográfico) que foi separada, através de um critério, por possuir semelhança em comum.
Dessa forma, o dominio morfoclimático, por exemplo, da Amazônia corresponde a uma área (porção do espaço geográfico) que foi separada, através de um critério, por possuir semelhança em comum,a partir da interação de todos os elementos presente na natureza, representados no aspecto mais visível dessa integração que é a vegetação. por possuir semelhança em comum. a vegetação da floresta amazonica ou equatorial úmida
Concluíndo:
um porção do espaço geográfico correlacionado com continuidade e contiguidade (vizinhança), possuindo delimitação e características semelhantes,
Um outro exemplo, poderia ser como é trabalhada a geográfia dos continentes nos livros didáticos.
Este pensamento geográfico ficou conhecido como método regional. - O método era comparar regiões, segundo critério de similaridade e de diferenciação.
IMPORTANTE:
Nele, a diferenciação de áreas é vista através da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra. Focalizando assim o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação como objeto de geografia.
OBSERVAÇÃO:
Embora o método regional tenha merecido a atenção dos estudiosos desde os séculos XVIII e XIX, como por exemplo, em La Blache, a ideia de região na geografia só vai realmente ganhar maior evidência a partir da década de 40 do século XX, pois a geografia passa a fazer um estudo particularizado de cada área. Nesse contexto para esses geógrafo era preciso criar uma geografia de nível regional para saber o potencial de cada região para melhor explorá-las de maneira mais sistematizada.
Exemplificando:
Hoje em dia a geografia tem um conceito próprio para lhe dar com o conceito de vegetação. Que conceito é esse? é o conceito de domínio morfoclimático que é um conceito síntese. Nele estão sintetizado as caracteristicas do relevo, do clima, da hidrografia, do tipo de solo predominante de uma determinada área na sua vegetação.
A ideia de dominio morfoclimatico foi de criar um conceito que sintetizasse a interação de todos os elementos presente na natureza, representados no aspecto mais visível dessa integração que é a vegetação. Por isso, ele é considerado um conceito síntese a medida que ele integra o clima, o relevo, o solo a hidrografia e a vegetação e contemple as interações entre esses elementos.
Esse conceito coinside com a ideia de região geográfica pois o conceito de REGIÃO é que essa é uma área (porção do espaço geográfico) que foi separada, através de um critério, por possuir semelhança em comum.
Dessa forma, o dominio morfoclimático, por exemplo, da Amazônia corresponde a uma área (porção do espaço geográfico) que foi separada, através de um critério, por possuir semelhança em comum,a partir da interação de todos os elementos presente na natureza, representados no aspecto mais visível dessa integração que é a vegetação. por possuir semelhança em comum. a vegetação da floresta amazonica ou equatorial úmida
Concluíndo:
um porção do espaço geográfico correlacionado com continuidade e contiguidade (vizinhança), possuindo delimitação e características semelhantes,
Um outro exemplo, poderia ser como é trabalhada a geográfia dos continentes nos livros didáticos.
Atividade de Fixação:
2ª Aula: ASSUNTO: Evolução do pensamento geográfico IV e a Nova Geografia ou Geografia Teórica- Quantitativa.
Objetivo da aula:
• Conhecer como se deu a sistematização do pensamento geografico ao longo da historia;
• Conhecer as correntes do pensamento geográfico;
• Distinguir os objetivos de cada corrente de pensamento;
• Conhecer os autores das correntes de pensamento;
• Compreender as influências das correntes de pensamento para a Ciência Geográfica.
• Compreender seus métodos, seus procedimentos, suas abordagens;
• Compreender como é o tratamento dado à questão do subdesenvolvimento, pelas Escolas Geográficas;
• Compreender que a origem de diferentes paradigmas das correntes geográficas, tais como a deterministas, possibilista, regional, quantitativa, está relacionada a diversas formas de poder político e econômico dos Estados, servindo de base ideologica para a legitimação de interesses de determinados Estados-Nações.
2ª Aula: ASSUNTO: Evolução do pensamento geográfico IV e a Nova Geografia ou Geografia Teórica- Quantitativa.
Objetivo da aula:
• Conhecer como se deu a sistematização do pensamento geografico ao longo da historia;
• Conhecer as correntes do pensamento geográfico;
• Distinguir os objetivos de cada corrente de pensamento;
• Conhecer os autores das correntes de pensamento;
• Compreender as influências das correntes de pensamento para a Ciência Geográfica.
• Compreender seus métodos, seus procedimentos, suas abordagens;
• Compreender como é o tratamento dado à questão do subdesenvolvimento, pelas Escolas Geográficas;
• Compreender que a origem de diferentes paradigmas das correntes geográficas, tais como a deterministas, possibilista, regional, quantitativa, está relacionada a diversas formas de poder político e econômico dos Estados, servindo de base ideologica para a legitimação de interesses de determinados Estados-Nações.
Nessa
segunda aula vamos abordar as principais características do quarto
paradigma do pensamento geográfico. Trata-se da Geografia Quantitativa
ou Teorética. Então vamos lá!!
Noções Preliminares:
O quarto paradigma da geografia é o da A Geografia Teórico-Quantitativa ou Nova Geografia. o momento histórico, que se formou e se consolidou esta corrente foi muito marcada pela a situação sócio-econômica que vivia o mundo no pós-Segunda Guerra. O cenario de destruição fez com que os geógrafos buscassem novas formulações para superar a crise econômica capitalista. Esta corrente efetua uma crítica a geografia tradicional pela sua insuficiência da análise tradicional. “Os números servem para o Estado interferir na realidade”. Caracterizada pelo uso de métodos matemático-estatísticos, essa nova geografia desenvolveu-se principalmente nas décadas de 1960 e 70. Na essência buscava a substituição do trabalho de campo pelos experimentos laboratoriais, com muitas mensurações, dados estatísticos, gráficos e tabelas bastante sofisticadas. Foi uma corrente excludente, pouco democrática, já que boa parte desses dados era obtida por sensores e material sofisticado. A própria denominação Teorética, denominação dada a uma vertente dessa corrente, dava a idéia do rompimento com os trabalhos empíricos. A estatística era o principal caminho para se chegar à comprovação de hipóteses e esclarecimentos de fenômenos geográficos.
IMPORTANTE:
A geografia Pragmática é um instrumento da dominação burguesa. Um aparato do Estado capitalista. Suas características têm bases técnicas e planejamentos, uso da razão para orientar o desenvolvimento capitalista, tornando o conhecimento geográfico abstrato; assim os modelos matemáticos servem para analisar o espaço, agir sobre a natureza e fortalecer os investimentos do Estado em regiões homogêneas e funcionais, através de meios estatísticos.
Nessa perspectiva vários conceitos da geografia tradicional foram reformulados. Mas o principalmente o de natureza
No posicionamento teórico da Nova Geografia o conceito de natureza, passa ser visto como uma realidade inserida num espaço geométrico, matemático, hierarquizado e com finalidades voltadas para os interesses dos Estados, ou seja, a natureza deve está inserida (conforme a metodologia quantitativista) na lógica capitalista, logo a mesma passa a ser compreendida cientificamente desde que tivesse uma aplicação prática. Segundo a metodologia quantitativista a natureza é importante para o desenvolvimento econômico da região ou mesmo do país pois dela e que se extrairiam o desenvolvimento econômico onde cujos elementos deveram ser explorados. Assim, a natureza era tida como objeto do capital, camuflada sob as orientações do avanço econômico e da necessidade de explorá-la, pois o processo industrial necessitava constantemente de matéria-prima.
Dessa forma, a transformação da natureza é um objeto vinculado diretamente aos interesses do capitalismo. Natureza um simples recursos disponíveis para o aperfeiçoamento econômico dos países.
Exemplificando:
No Brasil a natureza torna aliada ao desenvolvimento nacional ao ser explorada e seus recursos transformados em capital. Bem como a substituição de florestas e matas por áreas cultivadas de alimentos com elevada capacidade de aceitação no mercado externo.
No Brasil os projetos industriais são intensificados e a mecanização da agricultura fomenta um processo de absorção das terras cultiváveis por um pequeno número de latifundiários. Impõe para a natureza o ritmo - não mais de natureza – sim um ritmo de recursos naturais, ou seja, a mecanização da agricultura vinculada a industrialização fomentou um processo grave de degradação ambiental, conseqüentemente social.
Veja como é apresentado essa fase da corrente teorética quantitativa no Brasil:
Noções Preliminares:
O quarto paradigma da geografia é o da A Geografia Teórico-Quantitativa ou Nova Geografia. o momento histórico, que se formou e se consolidou esta corrente foi muito marcada pela a situação sócio-econômica que vivia o mundo no pós-Segunda Guerra. O cenario de destruição fez com que os geógrafos buscassem novas formulações para superar a crise econômica capitalista. Esta corrente efetua uma crítica a geografia tradicional pela sua insuficiência da análise tradicional. “Os números servem para o Estado interferir na realidade”. Caracterizada pelo uso de métodos matemático-estatísticos, essa nova geografia desenvolveu-se principalmente nas décadas de 1960 e 70. Na essência buscava a substituição do trabalho de campo pelos experimentos laboratoriais, com muitas mensurações, dados estatísticos, gráficos e tabelas bastante sofisticadas. Foi uma corrente excludente, pouco democrática, já que boa parte desses dados era obtida por sensores e material sofisticado. A própria denominação Teorética, denominação dada a uma vertente dessa corrente, dava a idéia do rompimento com os trabalhos empíricos. A estatística era o principal caminho para se chegar à comprovação de hipóteses e esclarecimentos de fenômenos geográficos.
IMPORTANTE:
A geografia Pragmática é um instrumento da dominação burguesa. Um aparato do Estado capitalista. Suas características têm bases técnicas e planejamentos, uso da razão para orientar o desenvolvimento capitalista, tornando o conhecimento geográfico abstrato; assim os modelos matemáticos servem para analisar o espaço, agir sobre a natureza e fortalecer os investimentos do Estado em regiões homogêneas e funcionais, através de meios estatísticos.
Nessa perspectiva vários conceitos da geografia tradicional foram reformulados. Mas o principalmente o de natureza
No posicionamento teórico da Nova Geografia o conceito de natureza, passa ser visto como uma realidade inserida num espaço geométrico, matemático, hierarquizado e com finalidades voltadas para os interesses dos Estados, ou seja, a natureza deve está inserida (conforme a metodologia quantitativista) na lógica capitalista, logo a mesma passa a ser compreendida cientificamente desde que tivesse uma aplicação prática. Segundo a metodologia quantitativista a natureza é importante para o desenvolvimento econômico da região ou mesmo do país pois dela e que se extrairiam o desenvolvimento econômico onde cujos elementos deveram ser explorados. Assim, a natureza era tida como objeto do capital, camuflada sob as orientações do avanço econômico e da necessidade de explorá-la, pois o processo industrial necessitava constantemente de matéria-prima.
Dessa forma, a transformação da natureza é um objeto vinculado diretamente aos interesses do capitalismo. Natureza um simples recursos disponíveis para o aperfeiçoamento econômico dos países.
Exemplificando:
No Brasil a natureza torna aliada ao desenvolvimento nacional ao ser explorada e seus recursos transformados em capital. Bem como a substituição de florestas e matas por áreas cultivadas de alimentos com elevada capacidade de aceitação no mercado externo.
No Brasil os projetos industriais são intensificados e a mecanização da agricultura fomenta um processo de absorção das terras cultiváveis por um pequeno número de latifundiários. Impõe para a natureza o ritmo - não mais de natureza – sim um ritmo de recursos naturais, ou seja, a mecanização da agricultura vinculada a industrialização fomentou um processo grave de degradação ambiental, conseqüentemente social.
Veja como é apresentado essa fase da corrente teorética quantitativa no Brasil:
É
função do Governo Federal fomentar o crescimento econômico como forma
de melhoria da qualidade de vida da população como um todo. Por isso,
todos os Governos realizam medidas para que a Economia cresça.
- Nos anos 50, Juscelino Kubitschek
foi um presidente famoso pelo incentivo à indústria automobilística, à
abertura de estradas e pela criação de Brasília, o que gerou crescimento
econômico no país.
-
Posteriormente, nos anos 70, os governos militares ficaram famosos por
incentivar o desenvolvimento do país, com diversos investimentos em
infra-estrutura (abertura e asfaltamento de milhares de quilômetros de
estradas, construção de usinas de energia como Itaipu e outras, a Ponte
Rio-Niterói, aeroportos, portos, criação do Pro-Álcool e da Telebrás
etc.).
Concluíndo:
Como se viu, a Geografia Tradicional, a surge como uma ciência à serviço do Estado, isto é, a serviço do expansionismo territorial dos Estados, o mesmo vai ocorrer com a Teórico-Quantitativa que oferece caminhos para realocação do capital em diferentes espaços. E ainda mais, enumera situações que elucidam os caminhos para essa realocação: a maximização dos lucros, a ampliação da acumulação do capital e a manutenção da exploração do trabalho. Reafirma-se, com isso, a postura intervencionista da Geografia, além de ideológica, já que mostra caminhos para uma ação do Estado em defesa dos interesses de classe, nada mais que uma arma no processo de dominação.
Baseada na teoria dos sistemas e modelos, essa escola serviu para análise e dominação do espaço e foi utilizada como instrumento de apoio para o expansionismo norte-americano. Com o desenvolvimento da cartografia aeroespacial e da computação, essa forma de geografia atingiu seu auge usando modelos matemáticos bastante complexos. O que se ver é que a funcionalidade das coisas (natureza) passa a uma subordinação de lógica desenvolvimentista puramente capitalista onde a natureza era tratada a partir de uma necessidade de um equilíbrio espacial, portanto, o espaço era fitado de forma homogênea quanto aos princípios, sobretudo, econômicos. Para isso, as contradições sociais e econômicas eram negligenciadas em nome de um desenvolvimento geral.
ASSUNTO: Evolução do pensamento geográfico V e a Geografia Crítica.
Hoje vamos iniciar o estudo sobre mais importante correntes do pensamento geográfico que é a mais divulgada nos trabalhos do estudo do espaço geográfico brasileiro que é a corrente chamada de Geografia Crítica.
Então vamos lá...
Contextualizando:
Crítica as Correntes geográficas de até então:
Após a Segunda Guerra Mundial, era comum encontrar, em diferentes partes do mundo, a convivência dessas duas correntes geográficas e de outras. Nessa época, alguns geógrafos, especialmente franceses, passaram a denominar o conjunto das concepções geográficas de Geografia Tradicional, criando perspectivas muito diferentes e a busca de novos caminhos.
Ao fim da Segunda Guerra, dentre os acontecimentos em âmbito mundial que influenciaram o pensamento e o discurso geográfico pode-se citar a criação da Organização das Nações Unidas em 1945, que tinha como princípios básicos: a manutenção da paz, a segurança internacional e o respeito aos direitos humanos; o processo de descolonização de inúmeros países da África e da Ásia; a Conferência de Bandung de 1955 na Indonésia, sendo que nela foi defendida a política de não alinhamento às superpotências e a rejeição à divisão do mundo em socialistas e capitalistas, além da condenação ao colonialismo e ao neocolonialismo.
Ainda merecem destaque a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacioanal para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), também conhecido como Banco Mundial, e os acordos de Breton Woods que estabeleceram o dólar como padrão monetário internacional, substituindo o ouro. Cabe lembrar também a elaboração e da execução do Plano Marshall pelos Estados Unidos, parte do esforço daquele país para impedir o avanço do socialismo no mundo. Por último, deve ser ressaltada a expansão das multinacionais em vários países subdesenvolvidos, favorecida por incentivos fiscais.
Dentre as críticas à Geografia Tradicional está o combate que se dá entre a Geografia Física e Humana, a Geografia Geral e Regional, por exemplo. Era preciso encontrar novos caminhos, pois a Geografia Tradicional estava mais ligada à observação, à descrição e à explicação da paisagem. O que se buscava era o que estava além da aparência, ou seja, os elementos não visíveis no entendimento da paisagem. A neutralidade científica marcada pelopositivismo também era um problema a ser resolvido. Esse momento de transição comportava várias tendências. Os críticos alegavam que a Nova Geografia e seu neo-positivismo cientificista se colocava a serviço da ideologia capitalista. Seu fraco embasamento teórico deixava a Geografia neutra como ciência crítica que deveria ser. Seu limitado instrumento estatístico era ineficaz ao estudo sócio-econômico e às explicações históricas dos fenômenos. Alguns ainda contestavam a própria eficiência matemática.
IMPORTANTE: Pró-capitalismo
- A origem de diferentes correntes do pensamento geográfico tais como a Determinista, a Possibilista, a "Teorética", está relacionada às diferentes formas de dominação político-econômica exercidas pelos Estados. Isto é, é um instrumento da dominação burguesa. Um aparato do Estado capitalista. Isto é, Sempre serviu de esteio científico para a expansão do capitalismo, oferecendo-lhe maior conhecimento dos espaços e das sociedades de muitas colônias. Até o surgimento da geografia Crítica. Dessa forma podemos dizer que O Estado capitalista sempre desempenhou um papel de expressiva importância no processo de produção do espaço geográfico. Determinando o tipo de geografia a ser ensinada nas escola.
IMPORTANTE: anti-capitalismo
- Na atualidade, as propostas da Geografia Crítica, como instrumento de liberação do homem, opõem-se às postulações da Geografia Pragmática e às da Geografia Tradicional.
A Geografia Crítica é a geografia direcionada ao pensamento marxista. Na Geografia Marxista o espaço é movido pelas contradições presentes e por um processo dialético, por exemplo: a existência e manutenção dos países ricos é sustentada a partir da existência dos países pobres, um é parte do outro, em um processo que se forma através do tempo em um materialismo histórico que se constitui pelos processos sociais que se relacionam pela produção e reprodução da base material da vida. que se constitui pelos processos sociais que se relacionam pela produção e reprodução da base material da vida.
Nessa Escola os seus geógrafos se empenharam na tarefa da elaboração de um levando ao entendimento deste mecanismo o materialismo histórico juntamente com o método dialético.
Na
teoria da dialética espacial na qual a descrição obvia do espaço em
centro e periferia é rapidamente ultrapassada a fim de se atingi-se a
análise mais complexa das relações espaciais. As relações espaciais são vistas como refletindo as relações sociais; se, nas relações sociais,algumas pessoas trabalhar para sustentar as outras, então no espaço as pessoas da periferia trabalham para sustentar as pessoas dos centros metropolitanos, inevitavelmente estabelecendo contradições e conflitos espaciais
Então
nessa perspectiva o espaço geográfico é visto como a própria sociedade
(espacializada), fruto da reprodução do modo capitalista de produção. A
Geografia Crítica na sua versão Radical (ou marxista) assume a
característica de uma ciência militante voltada a denunciar e combater
as contradições, injustiças e desigualdades sociais.Surge uma ciência
com caráter social e até mesmo revolucionário.
“A geografia é uma prática social em relação à superfície terrestre” (YvesLacoste).
“A questão do espaço não pode ser uma resposta filosófica para problemas filosóficos, mas uma resposta calcada na prática social” (David Havey).
fonte: GEOGRAFALANDO
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